quinta-feira, 24 de maio de 2012

Células-tronco caçam e matam vírus da Aids



Uma pesquisa da Universidade da Califórnia, em Los Angeles, mostra que células-tronco podem ser geneticamente modificadas e transformadas em “guerreiras” para caçar e matar o vírus do HIV. Os cientistas responsáveis esperam que a descoberta possa ajudar a erradicar completamente a doença do organismo de pacientes infectados.
Para isso, foi identificada e isolada uma substância em leucócitos que os torna capazes de combater infecções. No entanto, como a quantidade de leucócitos que uma pessoa tem no organismo não é suficiente para acabar com o HIV, pesquisadores clonaram essa substância receptora e a colocaram em células-tronco geneticamente alteradas.
Então essas novas células foram implantadas em ratos de laboratório doentes, permitindo que eles estudassem a reação do tratamento em um organismo vivo. Como esperado, as “guerreiras” identificaram e caçaram, especificamente, as células infectadas com HIV. Quando isso aconteceu, os níveis de leucócitos do rato também aumentaram, deixando seu sistema imunológico mais forte e combatendo a doença com mais eficácia.
De acordo com o responsável pela pesquisa, Scott G Kitchen, esse é o primeiro passo em direção a um tratamento mais intenso, que irá fazer com que células tronco e leucócitos sejam capazes de livrar um organismo infectado do HIV. 

Postado por: Karine Ferraz Sperling

16 comentários:

  1. Citar fonte? Relacionar melhor a matéria com a área de Biologia Celular? Estou aguardando comentários???

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  2. Geneticamente modificadas... essas células poderiam ser a tão esperada cura da suposta doença.


    Por: Priscila Veiga

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  3. Ai está mais um exemplo das células-tronco e os benefícios que ela pode trazer a sociedade. Muito interessante, pois é uma doença muito temida. E a partir desses estudos pode se obter a cura dessa doença.

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  4. Citar fonte? Relacionar com a Biologia Celular?

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    Respostas
    1. Fonte. http://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/0,,EMI302305-17770,00-CELULASTRONCO+CACAM+E+MATAM+VIRUS+DA+AIDS.html

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  5. Essa experiência já foi realizada em humanos? Os resultados foram semelhantes?
    Aline Borato

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  6. ainda não foi utilizada em humanos, foi uma experiência realizada apenas em camundongos.


    Os autores do estudo observaram que essas células-tronco foram capazes de formar novos linfócitos maduros que podem atacar o HIV em tecidos onde o vírus permanece a se reproduz. Eles realizam uma série de testes de sangue, de plasma e de órgãos nos animais duas e seis semanas após a experiência. Com os exames, eles identificaram que o número de células T CD4, que fazem, parte do sistema imunológico e que são as principais infectadas e destruídas pelo vírus HIV, aumentou, ao passo que a quantidade do vírus no organismo diminuiu. Os pesquisadores ainda notaram que as células-tronco implantadas conseguiram se desenvolver e migrar para os órgãos e combater a infecção neles.
    Porém, os autores do trabalho reconhecem que a experiência, por ter sido feita em animais, mesmo que eles tenham recebido tecidos humanos, pode surtir resultados diferentes em humanos. Mesmo assim, os pesquisadores estão otimistas.
    Acreditamos que esse é o primeiro passo no desenvolvimento de uma abordagem mais agressiva para corrigir os defeitos das células do sistema imunológico, que permitem a persistência do vírus HIV em pessoas infectadas, afirma Scott Kitchen, professor de medicina na Universidade de Califórnia e coordenador do estudo.
    Fonte : Veja - Saúde


    mas já tem experiências com células-tronco sendo utilizadas em humanos, exemplo:Neoangiogênese
    A formação de novos vasos sangüíneos a partir do uso de células-tronco está sendo cada vez mais evidenciada. Em revascularização de retalhos existem vários trabalhos pioneiros em andamento. No Serviço de Cirurgia Plástica da Santa Casa de Porto Alegre, coordenado pela equipe da disciplina de Cirurgia Plástica da Fundação Faculdade Federal de Ciências Médicas de Porto Alegre, está aprovado pela CONEP um trabalho pioneiro de revascularização de retalhos com a utilização de células-tronco.
    Cardiologia
    A equipe da UFRJ desenvolve, também, trabalhos na linha de tratamento de cardiopatias, em parceria com o Hospital Pró-cardíaco, no Rio de Janeiro. Nesses estudos, foram realizados os transplantes de células-tronco adultas em 20 pacientes que aguardavam o transplante cardíaco. Do total de transplantados, 16 pacientes foram estudados por um longo prazo, demonstrando que a terapia celular trouxe consideráveis melhoras clínicas.
    Ortopedia
    As aplicações das células-tronco estendem-se, também, à engenharia biotecidual, que utiliza o rápido potencial de crescimento apresentado pelas células-tronco para a obtenção de tecidos, tais como ossos, pele e cartilagem, que são cultivados e reimplantados nos pacientes em casos de lesões. Este procedimento já é realizado no Hospital das Clínicas da UFRJ, pela equipe do pesquisador Radovan Borojevic. A equipe trabalha também em estudos envolvendo o tratamento de grandes lesões ósseas, as quais não têm possibilidade de regeneração espontânea. Nesses casos, são utilizadas células-tronco medulares injetadas em matrizes ósseas humanas, que permitem que as células-tronco se diferenciem em células ósseas, promovendo a regeneração do tecido lesado.
    Endocrinologia
    Estudos têm sido realizados em pacientes com diabete tipo 1. Essa doença é causada pela redução de disponibilidade ou perda de sensibilidade à insulina, hormônio que regula os níveis de açúcar no sangue e é secretado pelo pâncreas. A partir de células pancreáticas de órgãos doados, os pesquisadores conseguiram a maturação in vitro de células-tronco de ilhotas. Dos 38 pacientes que se submeteram ao transplante, após um ano, 33 estavam livres da terapia com insulina. São relatos isolados entretanto de extraordinária importância se for analisada a possibilidade de cura dessa doença. Fica clara a necessidade de cautela no entendimento destas extraordinárias possibilidades de uso.
    fonte: http://biologiacecilia.blogspot.com.br/2008/12/clulas-tronco.html
    postado por: Gislaine

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  7. Pode ser a cura mais esperada pelos portadores da doença.
    Por:Saline Rocha

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  8. Células-tronco: o que são e para que servem.
    Células-tronco são células primitivas, produzidas durante o desenvolvimento do organismo e que dão origem a outros tipos de células. Existem vários tipos de células-tronco: 1. Totipotentes - podem produzir todas as células embrionárias e extra embrionárias; 2. Pluripotentes - podem produzir todos os tipos celulares do embrião; 3. Multipotentes - podem produzir células de várias linhagens; 4. Oligopotentes - podem produzir células dentro de uma única linhagem e 5. Unipotentes - produzem somente um único tipo celular maduro. As células embrionárias são consideradas pluripotentes porque uma célula pode contribuir para formação de todas as células e tecidos no organismo.
    Uma das principais aplicações é produzir células e tecidos para terapias medicinais. Atualmente, órgãos e tecidos doados são freqüentemente usados para repor aqueles que estão doentes ou destruídos. Infelizmente, o número de pessoas que necessitam de um transplante excede muito o número de órgãos disponíveis para transplante. E as células pluripotentes oferecem a possibilidade de uma fonte de reposição de células e tecidos para tratar um grande número de doenças incluindo o Mal de Parkinson, Alzheimer, traumatismo da medula espinhal, infarto, queimaduras, doenças do coração, diabetes, osteoartrite e artrite reumatóide.

    As células-tronco podem ser encontradas em embriões recém-fecundados (blastocistos), criados por fertilização in vitro - aqueles que não serão utilizados no tratamento da infertilidade (chamados embriões disponíveis) ou criados especificamente para pesquisa; embriões recém-fecundados criados por inserção do núcleo celular de uma célula adulta em um óvulo que teve seu núcleo removido - reposição de núcleo celular (denominado clonagem); células germinativas ou órgãos de fetos abortados; células sanguíneas de cordão umbilical no momento do nascimento; alguns tecidos adultos (tais como a medula óssea) e células maduras de tecido adulto reprogramadas para ter comportamento de células-tronco.
    Célula-tronco embrionária (pluripotente) são células primitivas (indiferenciadas) de embrião que têm potencial para se tornarem uma variedade de tipos celulares especializados de qualquer órgão ou tecido do organismo. Célula-tronco adulta (multipotente) é uma célula indiferenciada encontrada em um tecido diferenciado, que pode renovar-se e (com certa limitação) diferenciar-se para produzir o tipo de célula especializada do tecido do qual se origina.
    Por que é bom armazenar o sangue do cordão umbilical da criança?
    O sangue do cordão umbilical da criança pode ser armazenado porque no cordão umbilical se encontra um grande número de células-tronco hematopoiéticas, fundamentais no transplante de medula óssea. Se houver necessidade do transplante, essas células de cordão ficam imediatamente disponíveis e não há necessidade de localizar o doador compatível e submetê-lo à retirada da medula óssea.

    postado por Karine Ferraz Sperling e Bruna Pereira Schafranski.

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  9. As células-tronco podem ajudar na terapia de quais doenças? Como os tratamentos são feitos?
    Algumas doenças que seriam beneficiadas com a utilização das células tronco embrionárias são: Câncer - para reconstrução dos tecidos; Doenças do coração - para reposição do tecido isquêmico com células cardíacas saudáveis e para o crescimento de novos vasos; Osteoporose - por repopular o osso com células novas e fortes; Doença de Parkinson - para reposição das células cerebrais produtoras de dopamina; Diabetes - para infundir o pâncreas com novas células produtoras de insulina; Cegueira - para repor as células da retina; Danos na medula espinhal - para reposição das células neurais da medula espinal; Doenças renais - para repor as células, tecidos ou mesmo o rim inteiro; Doenças hepáticas - para repor as células hepáticas ou o fígado todo; Esclerose lateral amiotrófica - para a geração de novo tecido neural ao longo da medula espinal e corpo; Doença de Alzheimer - células-tronco poderiam tornar-se parte da cura pela reposição e cura das células cerebrais; Distrofia muscular - para reposição de tecido muscular e possivelmente, carreando genes que promovam a cura; Osteoartrite - para ajudar o organismo a desenvolver nova cartilagem; Doença auto-imune - para repopular as células do sangue e do sistema imune; Doença pulmonar - para o crescimento de um novo tecido pulmonar.
    Os tratamentos são muito caros?
    Sim. Para se ter uma idéia dos valores seguidos nos Estados Unidos, coleta e processamento das células do cordão umbilical custam U$ 1.325 e a estocagem anual das células em nitrogênio líquido U$ 95 por ano. Terapia celular para doadores autólogos, isto é, que usam sua própria medula óssea como fonte de células-tronco, aproximadamente U$ 80 mil e, se for transplante celular alogênico, isto é, de células provenientes de um doador compatível que não ele próprio, de U$ 90 mil a US$ 150 mil. A procura por um doador compatível varia de U$ 7 mil a U$ 9 mil.
    No Brasil, os tratamentos com células-tronco são feitos apenas em grandes centros de pesquisa, como os grandes hospitais e somente para pacientes que assinam um termo de consentimento e concordam em participar desses estudos clínicos.
    Recentemente, o Ministério da Saúde aprovou um orçamento de R$ 13 milhões em três anos para a pesquisa das células-tronco da qual participam alguns grandes hospitais brasileiros como o Instituto do Coração - SP, Instituto Nacional de Cardiologia de Laranjeiras - RJ, entre outros. Serão estudadas as cardiopatias chagásicas (decorrente da doença da Chagas), o infarto agudo do miocárdio, a cardiomiopatia dilatada e a doença isquêmica crônica do coração.
    Como a terapia utiliza células-tronco autólogas, o estudo não sofre influência da Lei de Biossegurança, recém-aprovada no Senado. Além dessa grande pesquisa, o Brasil está investindo em terapia com células-tronco voltada a outras doenças, como é o caso da distrofia muscular, esclerose múltipla, câncer, traumatismo de medula espinhal, diabetes etc.
    Qual é o futuro da terapia com células-tronco?
    Alguns objetivos que seriam alcançados com a utilização da terapia com as células-tronco são: Compreensão dos mecanismos de diferenciação e desenvolvimento; Identificação, isolamento e purificação dos diferentes tipos de células tronco adultas; Controle da diferenciação de células-tronco para tipos celulares alvo necessários para o tratamento das doenças; Conhecimento para desenvolver transplantes de células-tronco compatíveis; Nos transplantes de células-tronco: demonstração do controle apropriado do crescimento, bem como a obtenção do desenvolvimento e função de célula normal; Confirmação dos resultados bem-sucedidos dos animais em seres humanos.

    postado po Karine Ferraz Sperling e Bruna Pereira Schafranski

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  10. Quais são os argumentos dos cientistas, do ponto de vista ético, para defender o uso das células- tronco?
    1. Células tronco embrionárias possuem o atributo da pluripotência, o que quer dizer que são capazes de originar qualquer tipo de célula do organismo, exceto a célula da placenta. 2. Sabe-se que 90% dos embriões gerados em clínicas de fertilização e que são inseridos em um útero, nas melhores condições, não geram vida. 3. Embriões de má qualidade, que não têm potencial de gerar uma vida, mantêm a capacidade de gerar linhagens de células-tronco embrionárias e, portanto, de gerar tecidos. 4. A certeza de que células-tronco embrionárias humanas podem produzir células e órgãos que são geneticamente idênticos ao paciente ampliaria a lista de pacientes elegíveis para tal terapia. 5. É ético deixar um paciente afetado por uma doença letal morrer para preservar um embrião cujo destino é o lixo? Ao utilizar células-tronco embrionárias para regenerar tecidos de um paciente não estaríamos criando uma vida?
    Inglaterra, Austrália, Canadá, China, Japão, Holanda, África do Sul, Alemanha e outros países da Europa, são os países onde permite-se usar as células tronco.

    postado por Karine Ferraz Sperling e Bruna Pereira Schafranski

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  11. fonte:http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,,OI472268-EI1434,00.html

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  12. Vocês trouxeram informações sobre células-tronco bastante relevantes. Entretanto, a relação entre células-tronco e doença viral, que é o tema da matéria, não foi devidamente explorada.
    Aguardo comentários de outros alunos.

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  13. Uma equipe internacional de cientistas, envolvendo pesquisadores de Singapura e EUA, descobriu que infecções virais há milhares de anos mudaram a forma como os genes são ativados e desativados em células estaminais (células-tronco) embrionárias. O estudo fornece provas de que peças móveis de material genético (DNA), como sequências virais, podem ser elementos de controle que afetam a regulação gênica.
    Na década de 1950, Barbara McClintock – vencedora do Nobel em Fisiologia e Medicina – levantou a hipótese de que elementos transponíveis no DNA poderiam modificar a atuação dos genes. Agora, os pesquisadores conseguiram mostrar evidências de que a teoria está correta, utilizando novas tecnologias de sequenciamento de genoma em ratos.
    Genes e proteínas
    A equipe analisou regiões do código genético associadas a três proteínas regulatórias (OCT4, NANOG e CTCF) de células estaminais embrionárias, de humanos e roedores. Os pesquisadores encontraram muitas similaridades, mas também muitas diferenças no método e tipo de genes que estavam sendo regulados nos humanos. Eles descobriram que tipos específicos de viroses que foram inseridos no genoma há milhares de anos teriam modificado a rede reguladora dos genes.
    “Este estudo é uma viagem experimental e computacional de força”, diz Cedric Feschotte, professor da Universidade do Texas, Arlington, nos EUA. “Ele fornece evidência incontestável de que alguns elementos transponíveis, que muitas vezes são tidos apenas como DNA lixo, são componentes chave de um código regulatório subjacente ao desenvolvimento humano”.
    Este tipo de comparação entre genes reguladores de ratos e homens ajuda pesquisadores a compreenderam como células-tronco se diferenciam no corpo para formar diferentes tecidos. “Este entendimento é fundamental para um melhor desenvolvimento da medicina regenerativa para doenças como o mal de Parkinson e leucemia”, explica Guilherme Bourque, autor sênior do estudo do Genome Institute of Singapore.
    De acordo com os pesquisadores, a descoberta estabelece um novo mecanismo para a regulação da expressão gênica, mostrando que os locais de ligação para fatores regulatórios dos genes não são, muitas vezes, no mesmo lugar em ratos e humanos. Além disso, a equipe conseguiu demonstrar que muitas regiões estão dentro de uma classe de sequências do DNA chamadas de elementos transponíveis – devido a sua capacidade de mover para novos locais do genoma.

    fonte: http://cienciadiaria.com.br/2010/06/07/infeccoes-virais-mudaram-forma-como-genes-sao-ativados-e-desativados-em-celulas-tronco-embrionarias/

    postado por Karine Ferraz Sperling.

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  14. Ok, Karine. Aguardo outros comentários.

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