quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Baralho Celular: jogo que fornece informações relacionadas a morfologia e localização de diferentes tipos de células e suas respectivas funções para o organismo.

Autoria:
Carlos Eduardo Godoy
Adriano Dias de Oliveira
Renato Chimaso
Revisão Técnica: Maria Ligia C. Carvalhal
Revisão Científi ca: Regina Célia Mingroni Netto
Diagramação: Regina de Siqueira Bueno
















Postado por Nicholas Portella

Fonte: http://www.biologia.seed.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=136#baralho_celular
http://www.biologia.seed.pr.gov.br/arquivos/File/jogos/manual.pdf
http://www.biologia.seed.pr.gov.br/arquivos/File/jogos/cartas.pdf

"Animação: Funções Celulares"

Exatamente o que foi passado (explicado) em aula pela 
ProfMaria Albertina de Miranda Soares:

Como forma de animação, entenda perfeitamente cada função celular.
Tais como, Glicólise, Ciclo de Krebs, Meiose, Mitose, Fotossintese (fase luminosa e fase escura), Membranas celulares, Vírus, dentre muitos outros.

Vale a pena conferir, sem sombra de dúvidas!!!

Clique no link abaixo:

Peroxissomos

PEROXISSOMO
Fonte: Só Biologia
Essas organelas um dia já foram confundidas com os Lisossomos. Porém hoje sabe-se que os PEROXISSOMOS são organelas com enzimas diferentes das Lisossomais.
Os peroxissomos são organelas esféricas e membranosas que possuem diferentes enzimas, sendo a Catalase uma das mais importantes e em maior quantidade nesta organela. Possuem tamanho e sua quantidade nas células eucariontes é variada.
Tem como funções o metabolismo de lipídios, degradação de ácido úrico, a degradação do peróxido de hidrogênio (H2O2) (vulgar água oxigenada) e outras funções nos vegetais como o ciclo do ácido glioxílico e a fotorespiração . O Peróxido de Hidrogênio é uma substância tóxica que precisa ser degradada pois pode oxidar vários compostos como os aminoácidos.
A degradação do Peróxido de Hidrogênio é feita pela enzima Catalase que transforma esse composto (H2O2) em água e oxigênio molecular O2. Através da reação:
                                      2H²O² -> O²  + 2 H²O

A catalase também pode agir como PEROXIDASE, utilizando o peróxido de Hidrogênio para oxidar moléculas pequenas de etanol e metanol.

O metabolismo de Lipídios consiste na degradação dos ácidos graxos através de enzimas que degradam apenas cadeias longas de ácidos graxos. As outras funções são relacionadas com os vegetais.

Postado por Camila G. S. Fonseca e Aline Margraf

fonte: A célula, 2007
Disponivel em acesso em 28/11/2012

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Animação: Mitose


Olhem que incrível o fenômeno da mitose, na divisão celular.
(narração em inglês)



Postado por: PRISCILA VEIGA E SALINE ROCHA

Casos de câncer cresceram 20% em uma década no mundo, diz ONG.

São registrados 12 milhões de novos casos ao ano - número superior à população da cidade de São Paulo

A incidência de câncer no mundo cresceu 20% na última década, com 12 milhões de novos casos ao ano, informou nesta quarta-feira a ONG World Cancer Research Fund (WCRF). Para efeitos comparativos, na última década, a população global passou de 6,2 bilhões de pessoas para 6,9 bilhões (aumento de cerca de 11%), segundo estatísticas da ONU.
Os cálculos do WCRF, feitos a partir de dados da Organização Mundial da Saúde, apontam que cerca de 2,8 milhões desses casos estão relacionados à alimentação, às atividades físicas e ao peso da população, "número que deve crescer dramaticamente ao longo dos próximos dez anos", segundo a ONG.
O alerta é feito em antecipação à conferência da ONU, entre 19 e 20 de setembro, sobre as chamadas doenças não transmissíveis - câncer, males cardiovasculares, doenças respiratórias crônicas e diabetes. "As doenças não transmissíveis são uma ameaça ao mundo inteiro e, em particular, países em desenvolvimento", diz comunicado da WCRF.

Brasil
No caso do Brasil, os dados mais recentes levantados na pesquisa, disponibilizados pelo banco de dados Globocan, da OMS, datam de 2008 e apontam que os tipos mais comuns de câncer são, entre os homens, o de próstata (com 41,6 mil casos registrados) e pulmão (16,3 mil). Entre as mulheres brasileiras, a maior incidência era de câncer de mama (42,5 mil casos) e de colo do útero (24,5 mil).
Para a WCRF, também aqui muitos casos de câncer têm relação com o estilo de vida. "Estimamos que cerca de 30% dos tipos de câncer que estudamos no Brasil estão relacionados à dieta, às atividades físicas e ao peso", disse por e-mail à BBC Brasil um porta-voz da ONG, Richard Evans. "Com relação ao câncer de intestino, um dos tipos de câncer mais ligados ao estilo de vida, estimamos que 37% dos casos brasileiros estejam relacionados a esses fatores."

Dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares 2008-2009, do IBGE, apontam um ritmo crescente de obesidade entre as crianças brasileiras: cerca de 16% dos meninos e 12% das meninas com idades entre 5 e 9 anos são hoje obesas no país, quatro vezes mais do que há 20 anos. O aumento recente da renda média do brasileiro levou à substituição dos alimentos naturais pelos industrializados e a maiores níveis de estresse e sedentarismo, que estão por trás do crescimento dos índices de obesidade na população, segundo analistas ouvidos pela BBC Brasil em agosto. O movimento foi acompanhado por um aumento nas taxas de excesso de peso, que passaram de 42,7%, em 2006, para 48,1%, em 2010, segundo pesquisa do Ministério da Saúde.

Disponível em: http://saude.ig.com.br/

Postado por: PRISCILA VEIGA.

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Regeneração: conquista de poucos

Existe uma infinidade de células, com particularidades e especializações. Por isso, ao mesmo tempo células são em comum as pequenas unidades funcionais dos seres vivos, elas se distanciam por tamanha complexidade em cada tipo celular.

Vamos pensar se fôssemos formados de apenas um tipo celular: esta deveria dar conta de todas as funções, mas ao mesmo tempo, se perdêssemos uma parte delas a recuperação ocorreria de maneira mais fácil. Seríamos verdadeiros seres células-tronco.

E se isso acontecesse mesmo com a grande diferença entre os tipos celulares? Imaginem só:
Se cortássemos um dedo por exemplo: as células epiteliais dos nossos vasos sanguíneos prontamente se retrairiam para diminuir a perda de sangue. Enquanto isso, uma capa de células epidérmicas revestiria o ferimento para iniciar-se a regeneração. Os fibroblastos seriam sinalizados a reconstrução do tecido que faltava, como células-tronco.

Mesmo essa história parecendo fictícia, ela é a realidade das salamandras, que regeneram partes do corpo. Seu processo assemelhou-se com células-tronco que formam os membros dos embriões de salamandras, e na regeneração formam uma estrutura chamada de blastema, como se fosse uma cicatrização melhorada.

O próximo passo agora dos cientistas é conseguir encontrar a exata fase germinativa da epiderme, inicialmente, que poderia atuar como o blastema nos humanos.
Abaixo um fator embriológico que acaba refletindo na regeneração de dedos dos camundongos:

No entanto, o que foi possível até agora é apenas entender o processo. Recriá-lo normalmente ainda está muito distante. Outras implicações acabam cercando: hormônios e sinalizações de feedback impedem que a formação ocorra naturalmente. Se forçada acaba tendo anomalias, desenvolvem-se em posições incorretas e morfologia deficiente.

Além que nosso organismo possui diversas especializações que muitas vezes não ocorrem a qualquer momento, por exemplo, o crescimento de músculos.

Assim a Ciência continua suas pesquisas, mas a salamandra ainda tem muito anos ensinar.

salamandra

Postado por Jordana Oliveira

Fonte: http://ciencia.hsw.uol.com.br/regeneracao-salamandras.htm
http://www2.uol.com.br/sciam/reportagens/perspectivas_para_a_regeneracao_de_membros_humanos.html





Comparação entre Mitose e Meiose

Tudo fica mais simples quando é desenhado, e mais simples ainda quando esse desenho interage e completa uma ideia.
Nós, blogueiros do BioCel News, estamos arquivando curiosidades e matérias interessantes sobre o assunto, e como futuros professores aí vai uma ferramenta para ilustrar a teoria.

Cliquem  Nesse link aqui 




Postado por: Jordana Oliveira

RADICAIS LIVRES


O que são e quais suas principais formas?
Por seu caráter multidisciplinar atrai a atenção de diversas áreas e em consequência inúmeras pesquisas são realizadas para esclarecer sua finalidade, e sua relação com doenças, no geral, relacionadas ao envelhecimento.

O que é um radical livre?
O termo radical livre é relacionado a um átomo ou uma molécula altamente reativo, e para que adquirir este comportamento é necessário que em sua última camada eletrônica exista um número ímpar de elétrons. É este elétron desemparelhado que confere alta reatividade ao átomo ou molécula.
            Os radicais no geral são formados no cenário de óxido-redução, ou seja, cedendo o elétron ou recebendo um elétron. É conveniente recordar que reações de redução acarretam no ganho de elétrons e as de oxidação na perda. Na verdade, radical livre não é o termo ideal para se aplicar também a agentes reativos patogênicos como o peróxido de hidrogênio que não apresenta elétrons desemparelhados. Como a maioria é derivada do metabolismo de oxigênio, são chamados por alguns pesquisadores como “espécies reativas do metabolismo do oxigênio” (ERMO).
            Tais moléculas reativas do metabolismo do oxigênio são localizadas ao longo de todos os sistemas biológicos. Em aerobiose, o oxigênio sofre redução resultando em água, mas até chegar ao produto final, tal processo forma inúmeros intermediários reativos como superóxido, hidroperoxila, hidroxila e peróxido de hidrogênio.

Quais suas principais formas?

Radical superóxido éformado após a 1° redução do oxigênio. É um radical que ocorre em quase todas as células aeróbias, além de serem produzidos durante a ativação máxima de neutrófilos, monócitos, macrófagos e eosinófilos.

Radical hidroperoxila é a forma protonada do radical superóxido. Existem evidências de que o hidroperoxila pe mais reativo queo superóxido devido sua maior facilidade em iniciar a destruição de membranas  biológicas.

Radical hidroxila é considerada a mais reativas em sistemas biológicos. A combinação extremamente rápida do OH. Com metais ou outros radicais no próprio sítio onde foi produzido confirma sua alta reatividade. Dessa maneira, se a hidroxila for produzido próximo ao DNA e este DNA estiver de alguma maneira fixado a um metal, poderá ocorrer modificações de bases purínicas e pirimidínicas levando a inativação ou mutação do DNA. Além disso, a hidroxila pode inativar varias proteínas (enzimas e membrana celular) ao oxidar seus grupos sulfidrilas a pontes de dissulfeto. Também pode iniciar a oxidação dos ácidos graxos polinsaturados das membranas celulares.

Peróxido de hidrogênio mesmo não sendo um radical livre, pela ausência de elétrons desemparelhados na última camada, o H2O2 é um metabólito do oxigênio extremamente deletério, pois participa da reação que produz o OH. Além disso, tem vida longa e é capaz de atravessar camadas lipídicas podendo reagir com a membrana eritrocitária e com proteínas ligadas ao ferro. É altamente tóxica quando associada/presença de ferro, podendo ser ainda mais aumentada.

Oxigênio singlet é a forma excitada do oxigênio molecular e não possui elétrons desemparelhados em sua última camada. Poucas doenças são relacionadas à sua presença, isto mostra que mesmo que as ERMO possam ser mediadoras de doenças, nem sempre são deletérias como nas defesas contra infecções. 

Disponível em: http://teoriasdoenvelhecimento.blogspot.com.br/2012/09/teoria-do-envelhecimento-celular.html

Postado por Karina Marques

TERAPIA GÊNICA E O ENVELHECIMENTO


Telomerase para uma célula se dividir seu material genético precisa ser duplicado, para que cada célula filha tenha uma “cópia” completa do material genético da célula mãe. Acontece que por causa da forma como a replicação (duplicação do material genético que é feita de uma forma semiconservativa, ou seja, cada fita da dupla hélice de DNA serve como molde para a formação de outra fita de DNA complementar a original) do DNA acontece com uma das fitas sendo copiada no sentido do andamento da polimerase, ou seja, de maneira continua. A polimerase é a enzima que duplica o DNA, e na outra fita a duplicada ocorre em blocos. No final de cada cromossomo (que são as moléculas de DNA associadas a proteínas que mantém esse DNA compactado para caber no núcleo da célula) ou telômero, após o término da replicação, termina-se por sofrendo um encurtamento progressivo a cada ciclo de divisão.
Nas células embrionárias existe uma enzima que reconstrói as pontas dos cromossomos fazendo com que a diminuição do material genético, que pode ser danosa se alcançar algum gene ou região reguladora, cesse. Essa enzima é a telomerase, ela tem uma sequência de DNA que pareia com o telômero permitindo a reconstrução do mesmo. A telomerase deixa de ser expressa nas células não embrionárias.
A terapia gênica é uma técnica que visa tratar doenças genéticas a partir da inserção de cópias de genes defeituosos em células. Essa inserção pode ser feita através de vetores virais e não virais. Dentre os vetores não virais os mais utilizados são os plasmídeos (que são curtas sequências de DNA circular) contendo cópia do gene de interesse, esses plasmídeos geralmente são instáveis requerendo sucessivas aplicações para manter o nível celular de plasmídeos. Dentre os vetores virais mais utilizados estão os retrovírus, que são conhecidos por terem a capacidade de se integrar no DNA hospedeiro possibilitando a manutenção do gene de interesse na célula sem requerer readministração.

Disponível em: http://teoriasdoenvelhecimento.blogspot.com.br/2012/09/teoria-do-envelhecimento-celular.html

Postado por Karina Marques

TEORIA DOS TELÔMEROS



A existência de um tempo de vida finito nas células eucariotas normais, e a capacidade das células cancerosas em superá-lo, pode depender dos telômeros. Os telômeros compreendem sequências de nucleotídeos que protegem as extremidades dos cromossomas da sua degeneração e da fusão com outros cromossomas, prevenindo a instabilidade genômica.
Além destas funções, os telômeros desempenham também um papel importante, embora indireto, no controle da proliferação das células normais e no crescimento anormal do cancro.
Na ausência da telomerase, uma enzima que adiciona repetições sucessivas de bases de DNA telomérico aos telômeros, em cada duplicação celular a célula perderá entre 50 e 201 pares de bases (bp) de DNA telomérico. Aparentemente, as células humanas deixam de se dividir quando o comprimento final do DNA telomérico atinge aproximadamente 4-7 bp (15 a 20 nas células germinais) prevenindo, assim, a fusão com outros cromossomas. O encurtamento dos telômeros ocorre porque a maioria das células somáticas normais não sintetiza telomerase. 
No entanto, nas células cancerosas, a síntese de telomerase é ativada, o que poderá contribuir para a capacidade destas células se dividirem continuamente. 
Sabe-se que à medida que as células se aproximam da fase de senescência replicativa começam a expressar a proteína p53, resultante de um gene supressor tumoral, que interrompe o ciclo celular nas fases G1 e S.
No entanto também tem sido constatado um aumento da p53 nas células em que o DNA foi lesado por ERO (espécies reativas de oxigênio ou radicais livres). Este mecanismo evita o surgimento células com informação genética alterada, mesmo que o comprimento dos telômeros permita a continuação da proliferação celular.  Em resumo, não só o encurtamento dos telômeros podem ditar a morte celular. Vale lembrar que se os fatores estocásticos induzirem mutações nesta proteína (p53), inativando-a, poderão sobrepor-se aos mecanismos genéticos de controle do fenômeno de envelhecimento celular. Isto é, a célula continuará se replicando mesmo que esteja em senescência.
Estes dados indicam que o papel dos telômeros no fenômeno de envelhecimento celular poderá não ser tão decisivo como tem sido descrito.
Os telômeros poderão ter um papel preponderante no envelhecimento tecidual onde as células mantêm a sua capacidade proliferativa ao longo da vida do indivíduo. 
A diminuição significativa do número de células funcionais quer por morte celular ou por incapacidade de reparação dos danos, poderá determinar a funcionalidade dos respectivos órgãos, culminando com a morte do indivíduo.  No entanto nos tecidos compostos por células permanentemente pós-mitóticas, tais como os neurónios e os cardiomiócitos, a “Teoria dos Telômeros” não se aplica.   O fenômeno de envelhecimento nestes tecidos deve-se, provavelmente, à acumulação de lesões celulares sucessivas induzidas por fatores de natureza química ou mecânica, como por exemplo, o aumento do stress oxidativo nas células nervosas. 
Neste sentido, o “relógio biológico” que determina a longevidade do indivíduo, parece não fazer sentido passa a se considerar um indivíduo como um todo.
A “Teoria dos Telômeros” é ainda posta em causa quando se tenta explicar as diferenças de longevidade entre as espécies animais com base no comprimento destas estruturas.  Seria de esperar que o maior comprimento dos telômeros das células mitóticas estivesse associado a uma maior longevidade da linha celular, o que não acontece. 
Por exemplo, os telômeros dos fibroblastos humanos têm um menor comprimento do que os fibroblastos de ratinhos. No entanto, as células dos fibroblastos humanos dividem-se muito mais vezes antes de atingir a senescência replicativa. Sendo assim o comprimento dos telômeros, por si só, não se relaciona com a longevidade das diferentes espécies animais. 
Contudo, constatou se a existência de uma correlação entre a longevidade das células em cultura e a longevidade das respectivas espécies animais.
O que sugere a existência de outros mecanismos responsáveis pelo fenômeno de envelhecimento celular.
Imagina-se que a lesão oxidativa do DNA têm, possivelmente, um efeito mais decisivo na longevidade das células do que o comprimento dos telômeros. 
Em conjunto, as evidências apontam para um papel moderado dos telômeros no fenômeno de envelhecimento, que deverá ser mais decisivo nos tecidos constituídos por células mitóticas e naqueles onde a capacidade regenerativa é determinante, tendo, no entanto, um papel muito modesto nos órgãos principalmente constituídos por células pós-mitóticas. 
É possível que o progressivo encurtamento dos telômeros constitua apenas um dos fenótipos do envelhecimento biológico e não seja a causa do processo.

Disponível em: http://teoriasdoenvelhecimento.blogspot.com.br/2012/09/teoria-do-envelhecimento-celular.html

Postado por Karina Marques

TEORIA DO ENVELHECIMENTO CELULAR


Os esforços para compreender o papel da célula no fenômeno de envelhecimento tiveram início em 1891, quando Weismann especulou sobre a existência de um potencial limitado da capacidade de duplicação das células somáticas nos animais superiores. Contudo, só mais tarde Hayflick e Morhead confirmaram experimentalmente esta suposição. 
Até então, os estudos desenvolvidos em células somáticas apontavam para a possibilidade deste fenômeno não ocorrer a nível celular. Alexis Carrel que colocou fibroblastos provenientes do coração de galinha em meio de cultura constatou que os mesmos duplicaram-se indefinidamente, tendo Carrel decidido terminar a cultura voluntariamente após 34 anos. Os resultados deste estudo foram confirmados numerosas vezes, em diversos tecidos animais e humanos. 
Estes resultados levaram os biogerontologistas a considerar que as células, quando mantidas em meio de cultura, eram imortais. E que o fenômeno do envelhecimento resultaria, assim, da interação fisiológica das células apenas quando estão organizadas em tecidos ou órgãos. No entanto, após terem alterado o meio de cultura, Hayflick e Morhead constataram que os fibroblastos humanos normais têm uma capacidade finita de duplicação celular, cerca de 50 duplicações. 
Posteriormente, Hayflick identificou dois tipos de células in vivo que têm comportamentos diferentes in vitro. Estes dois tipos de células são (i) células normais, diplóides e mortais e (ii) células cancerosas anormais, heteroplóides e imortais. Tendo as primeiras uma capacidade de duplicação finita, enquanto que nas segundas esta capacidade é infinita.
As diferenças entre os resultados obtidos anteriormente por Carrel e os observados por Hayflick e Morhead, podem ser explicadas pelas características do meio de cultura utilizado e pelos cuidados na sua manutenção. Hayflick afirma que nas experiências em que os fibroblastos evidenciaram um tempo de vida ilimitado, o meio de cultura estava contaminado por vírus ou compostos capazes de induzir mutações nas células em cultura, tornando-as cancerosas.
A aceitação destes resultados pela comunidade científica não foi pacífica. De acordo com a perspectiva vigente na época, o segredo do “elixir da juventude” poderia residir no meio em que as células vivem. 
A consistência dos resultados obtidos em culturas de células levou os investigadores a considerar que a longevidade é determinada geneticamente, uma vez que a célula tem uma capacidade de proliferação predefinida, isto é, o número de replicações é limitado. Este fato impulsionou a investigação científica para a pesquisa dos genes responsáveis pelo fenômeno de envelhecimento, também conhecidos como “gerontogenes”.
Num estudo com uma amostra considerável (600 pares de gêmeos dinamarqueses monozigóticos e dizigóticos), nascidos no século XIX, foi encontrada uma influência da hereditariedade na longevidade de apenas 30%. Portanto, a existência de um único gene responsável pelo fenômeno de envelhecimento em humanos parece pouco provável.
Em humanos normais, a investigação dos gerontogenes tem permitido identificar genes responsáveis pelo desenvolvimento de doenças associadas à idade, mas não genes específicos do fenômeno de envelhecimento como acontece em organismos mais simples, como em nematóides e em leveduras.


Referência: Mota, M. P., Figueiredo, P. A.,Duarte J. A.. 2004.Teorias biológicas do envelhecimento. Revista Portuguesa de Ciências do Desporto. vol. 4. nº 1 [83-85]. Disponível em: http://teoriasdoenvelhecimento.blogspot.com.br/2012/09/teoria-do-envelhecimento-celular.html

Postado por Karina Marques

TEORIA DA GLICOSILAÇÃO


A modificação de proteínas pela glicose e a associação de reações de Maillard levam à formação de ligações cruzadas graduais no colágeno que são características nos indivíduos idosos, levando à deterioração estrutural e funcional dos tecidos. As reações de Maillard resultam da ligação covalente de um grupo aldeído livre do açúcar com um grupo amina livre, da proteína.
Com o aumento da idade, é comum surgirem perturbações na regulação da homeostasia da glicose em humanos. Enquanto que em jejum a glicose sanguínea aumenta ligeiramente com a idade, após a ingestão de glicose, o seu aumento é mais acentuado. Há, aparentemente, uma diminuição da sensibilidade dos tecidos à insulina.
Apesar de os níveis de insulina circulante serem normais com o avançar da idade, devido à menor sensibilidade dos tecidos àquele hormônio, o aumento dos seus níveis circulantes não é suficiente para estimular a captação adequada de glicose pelos tecidos. Os níveis de glicose sanguínea aumentam e a possibilidade de ocorrerem reações de glicosilação é maior.
Os produtos finais da glicosilação podem ser coletivamente denominados AGE (advanced glycation endproducts), ou produtos Maillard avançados. As possíveis disfunções causadas pelos AGE incluem: aumento da pressão arterial devido à arterogênese, hipoteticamente por glicosilação das lipoproteínas de baixa densidade (LDL); perda de acomodação ocular; incapacidade funcional das “células T de memória” e, inativação do Cu, Zn-SOD, nos eritrócitos, diminuindo a capacidade antioxidante do sangue.
A controvérsia da teoria está em saber até que ponto as proteínas com período de vida longo podem evidenciar um aumento progressivo da glicosilação relacionada com a idade, tal como tem sido observado no colágeno da pele humana. No entanto, na ausência de diabetes, nem todas as proteínas com longo período de vida revelam um aumento progressivo na glicosilação em função da idade. O cristalino de humanos normais evidencia um aumento perceptível da glicosilação que é inferior a 10% entre os 10 e os 83 anos.
Diversos estudos com restrição calórica atribuem um significado específico aos AGE nas doenças relacionadas com a idade. A restrição calórica retarda muitas alterações associadas a idade e também diminui a hemoglobina glicosilada, devido a uma redução dos níveis de glicose sanguínea.

Disponível em: http://teoriasdoenvelhecimento.blogspot.com.br/2012/09/teoria-do-envelhecimento-celular.html

Postado por Karina Marques

Reanimação de células tronco após a morte !



Vocês já pararam pra pensar oque ocorre com nossas células após a nossa morte ?

 Nós sabemos que as células morrem por apoptose ( morte programada da célula)  e necrose (processo patológico e desordenado de morte celular) e também sabemos que elas não morrem ao mesmo tempo,então nós leva a pensar que mesmo morrendo ainda temos células vivas em nosso corpo. 
Esse foi o pensamento de um grupo de pesquisadores Franceses que desenvolveram um método de reanimar células tronco de pessoas mortas.

Cientistas franceses conseguiram reanimar células-tronco de músculos e medula óssea procedentes de pessoas que já estavam mortas há 17 dias, informa o periódico Nature Communications em um artigo divulgado na França. 
Uma equipe de pesquisadores do Instituto Pasteur demonstrou que é possível reativar as células-tronco musculares de cadáveres humanos, transplantá-las e fazer com que outras novas nasçam em perfeito estado.

Imagem mostra células-tronco musculares ativas que foram retiradas de uma pessoa morta há 17 dias


Então, oque acontece com nossas células após nossa morte e antes delas morrerem ?


Os cientistas descobriram que estas células não morriam junto com a pessoa. Isso porque, as mesmas reduziam sua atividade ao mínimo e, após se desfazer das mitocôndrias (pequenos corpos que auxiliam sua respiração), ficavam em estado de hibernação. 
Desta forma, as células conseguiam sobreviver mesmo em um meio tão hostil, sem oxigênio e no meio de um banho de ácido, assim como no caso de uma lesão muscular: "dormindo e esperando a tempestade passar", como afirmou o professor Fabrice Chrétien ao jornal Libération.
Quais as vantagens disso ?
Com essa descoberta  teremos uma grande reserva de células tronco assim tendo uma  revolução na luta contra o câncer e outras doenças sanguíneas.
Como fica a aplicações em humanos ?
Apesar dos avanços, que também foram testados com sucesso em ratos, o experimento revelou um aumento de um tipo de substância denominada ROS, que, por sua vez, apresenta uma incompatibilidades com as células e o genoma, apontou o professor Jean-Marc Lemaitre ao jornal Le Figaro. Por conta deste fato, o estudo ainda precisa apurar se estas novas células, mesmo em perfeito estado, podem esconder más-formações ainda não detectadas.
Fonte : http://noticias.r7.com/saude/noticias/cientistas-franceses-conseguem-reanimar-celulas-tronco-de-pessoas-mortas-20120613.html
Acadêmicos: Herbert Patrick Morais, Rubens Gomes Jr

Adesão e comunicação entre as células

 Os tecidos de um organismo são formados por agrupamentos de células semelhantes quanto à morfologia e à fisiologia, necessitando em algumas situações orgânicas de extrema conexão entre células adjacentes (vizinhas), assegurando, por exemplo: proteção contra a penetração de micro-organismos patogênicos (que causam doenças), e em outros casos, estruturas que proporcionam o intercâmbio de substâncias.


Tais funções ocorrem em virtude de especializações presentes nas regiões mediadas pela membrana plasmática e envoltórios celulares, denominadas junções intercelulares, sendo: os desmossomos, as zônulas oclusivas (junções oclusivas), as zônulas de adesão e os nexos (junções comunicantes).

Desmossomo → ponte estabelecida entre duas células vizinhas, por onde se conectam filamentos intermediários, formando uma estrutura de grande força tensora, composta de várias proteínas intracelular (placoglobina e desmoplaquina) e extracelular (desmogleina e desmocolina), existentes principalmente no tecido epitelial de revestimento (a pele) e músculo cardíaco.



Zônulas oclusivas → união entre as células (do intestino), impedindo a passagem e o armazenamento de substâncias e macromoléculas nos espaços intercelulares, vedando a comunicação entre dois meios (cavidades).



Nexos → são pontos comunicantes entre a membrana de uma célula e outra, através de proteínas transmembranares de ambas as células, formando poros (canais) por onde passam íons e pequenas moléculas. Esse tipo é encontrado em tecidos embrionários, células cardíacas e hepáticas.



Zônula de adesão → regiões que unem células vizinhas por meio de substâncias intercelulares adesivas, causando aderência sem que haja contato entre as membranas plasmáticas.



POSTADO POR PRISCILA VEIGA

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Lisossomos - Pacotes de enzimas pequenas


Você vai encontrar organelas chamadas lisossomos em quase todos os animais. Lisossomos seguram enzimas que foram criadas pela célula. A finalidade do lisossomo é digerir as coisas. Eles podem ser usados ​​para digerir alimentos ou quebrar a célula quando ela morre. 

O que cria um lisossomo? 


O lisossomo é basicamente uma vesícula especializada que realiza uma variedade de enzimas. As proteínas enzimáticas são criados no retículo endoplasmático . Essas proteínas são embaladas em vesículas e enviados para o aparelho de Golgi. O Golgi, então faz o seu trabalho final para criar as enzimas digestivas e enviadas fora de uma vesícula pequena, muito específico. Que é uma vesícula lisossomal. De lá, os lisossomos flutuam no citoplasma até que sejam necessários. Os lisossomos são organelas de membrana única. 
 












Ação lisossoma
Desde lisossomos são máquinas pouca digestão, eles vão trabalhar quando a célula absorve ou come algum alimento. Uma vez que o material está no interior da célula, os lisossomas anexam e libertam as suas enzimas. As enzimas quebram moléculas complexas que podem incluir açúcares complexos e proteínas. Mas e se a comida é escassa e a célula está morrendo de fome? Os lisossomas vão trabalhar, mesmo se não houver um alimento para a célula. Quando o sinal é enviado, lisossomos vão realmente digerir as organelas celulares de nutrientes. 
 

















Por que não digerem a célula?
Aqui está algo que os cientistas ainda estão tentando descobrir. Se o lisossomo possui muitos tipos de enzimas, como pode o lisossoma sobreviver? Os lisossomos são projetados para quebrar moléculas complexas e pedaços do celular. Por que não as enzimas quebram a membrana que envolve o lisossoma? 

Quais são algumas das características distintivas?
Lisossomas contêm várias enzimas hidrolíticas que são capazes de digerir os ácidos nucléicos, polissacarídeos, gorduras e proteínas. 
O interior de um lisossoma é ácido. Uma vez que as enzimas funcionam melhor em um meio ácido, se a integridade de um lisossoma for comprometida, as enzimas não seria muito prejudiciais no citosol neutro.


Defeitos do lisossomo
Nos seres humanos umas variedades de condições herdadas podem afetar os lisossomas. Estes defeitos são chamados doenças de armazenamento. As pessoas com estes distúrbios estão ausentes uma ou mais das enzimas lisossomais hidroliticas.

Doenças de armazenamento lisossómicas são causadas por uma falta de enzimas que normalmente, eliminar substâncias indesejáveis ​​nas células do corpo. As enzimas são encontradas em estruturas do tipo saco em células chamadas lisossomas. 
A falta de certas enzimas provoca uma acumulação da substância de que o lisossomo normalmente elimina, e os depósitos acumulam em várias células do corpo. 
Armazenamento anormal causa funcionamento ineficiente e danos das células do corpo, o que pode conduzir a sérios problemas de saúde.
Há mais de 40 doenças conhecidas de armazenamento lisossómicas, incluindo:
A doença de Fabry - causa problemas nos rins e no coração, dor e erupção cutânea
A doença de Gaucher - faz com que o baço para ampliar, anemia e lesões ósseas, se não tratada
Síndrome de Hurler - causa deformidades do esqueleto e características faciais, aumento do baço e do fígado, rigidez articular, opacificação da córnea, retardo mental e surdez
Niemann-Pick Doença B - conduz ao aumento do baço e do fígado, bem como a doença pulmonar
A doença de Pompe - uma doença de armazenamento muitas vezes fatal, em que se acumula glicogénio no fígado, coração e músculo, especialmente durante a primeira infância (também conhecido como ácido deficiência maltase)
Tay-Sachs - uma doença de depósito lisossômico, que ocorre mais comumente em pessoas de ascendência oriental Ashkenazi Europeu e causa degeneração do cérebro em crianças
Muitas dessas doenças são raras, mas algumas ocorrem com mais freqüência em determinados grupos étnicos. Porque essas doenças seguem vários padrões de herança, o risco de uma pessoa de passar essa condição para seus filhos depende da doença e do fundo do indivíduo da família. 


Visualização histoquímica dos lisossomos. Micrografias eletrônicas de duas secções de uma célula corada para revelar a localização da fosfatase ácida, uma enzima marcadora de lisossomos. Na figura da direita embaixo do lisossomo podemos observar duas vesículas pequenas que se acredita, estejam carregando hidrolases ácidas a partir do aparelho de Golgi.

Referencias 



Postado por: CARLA MARIA HEIRICH e DEBORA LOPES DA SILVA




terça-feira, 20 de novembro de 2012

ESTUDO DE ASSOCIAÇÃO GENÔMICA IDENTIFICA NOVOS FATORES GENÉTICOS DE RISCO PARA A DOENÇA DE ALZHEIMER


Apesar de tratar-se de uma doença complexa, com um forte componente genético, pouco se sabe sobre os fatores de risco relacionados a esta disfunção. Com exceção das raras formas mendelianas, causadas por mutações no gene APP, que codifica a proteína precursora amilóide, e nos genes da presenilina 1 e 2 (PSEN1 e PSEN2), o único fator genético de risco, até então, reconhecido por conferir susceptibilidade à forma clássica da doença, era o gene APOE. Este estudo, além de confirmar a associação entre a DA e o loco APOE, revelou uma nova associação da doença com dois polimorfismos de nucleotídeo único (SNPs, na sigla em inglês), ou seja, duas formas alternativas – rs11136000 e rs3851179 – localizados, respectivamente, numa região intrônica do gene CLU e na região 5’ do gene PICALM. Além desta importante descoberta, foram identificadas também variantes em outros locos, como o CR1, com uma possível associação com a DA, porém que ainda necessitam comprovação. 
O gene CLU localiza-se no cromossomo 8 e codifica a clusterina, uma glicoproteína multifuncional capaz de interagir com uma ampla gama de moléculas. A super expressão dessa proteína em diversas condições neurodegenerativas, que envolvem injúria e inflamação crônica do cérebro, sinaliza que ela tenha uma função neuroprotetora em resposta ao estresse celular. Na DA, a clusterina está presente nas placas amilóides e nos depósitos cérebro-vasculares. 
O gene PICALM, localizado no cromossomo 11, é amplamente expresso em todos os tecidos, sendo sua maior expressão nos neurônios, particularmente nas sinapses. Estudos indicam seu envolvimento no transporte intracelular de proteínas e lipídios. O conhecimento atual sobre o papel celular das proteínas codificadas por estes dois genes reforça os achados de Harold e colaboradores de que variantes genéticas em CLU e PICALM constituem reais fatores de susceptibilidade para a DA. 
Meta-análises de associação genômica, como a realizada neste estudo, utilizam uma alta tecnologia de genotipagem e fornecem evidências robustas sobre a associação de variantes genéticas de risco com doenças complexas. O diferencial em estudos desta natureza está no elevado número de polimorfismos no DNA que são avaliados, bem como no tamanho das amostras testadas. Nesta pesquisa, foram avaliados 529.205 SNPs, distribuídos pelos 22 autossomos humanos, em pouco mais de 16.000 indivíduos, dos quais 5.964 tinham DA. Outra pesquisa recente de associação genômica, conduzida em 54.000 indivíduos, levou à identificação de 18 locos de susceptibilidade para o diabetes tipo 2. Sem dúvida alguma, a identificação de locos gênicos relacionados a doenças complexas de alta incidência na população é um importante passo na compreensão dos processos biológicos subjacentes a estas desordens e representa uma contribuição científica valiosa que pode resultar em múltiplos desdobramentos.

Por: Márcia Pimentel

Postado por: Karina Marques

sábado, 17 de novembro de 2012


Núcleo celular

Os genes nada mais são que pedaços de DNA, que são os responsáveis em mandar fazer determinada proteína que darão características que cada indivíduo tem, o DNA está dentro do núcleo celular.
Vamos estudar agora cada uma das estruturas do núcleo

As células eucariontes possuem dupla membrana envolvendo o núcleo, membrana interna e  membrana interna chamada carioteca, organismos que não possuem essa membrana são classificados como procariontes (apenas os seres do reino Monera ).

Poros: existem para que o núcleo possa se comunicar com o citoplasma da célula.

Nucleoplasma: é um gel dentro do núcleo onde tem outra estrutura denominada nucléolo, a função do nucléolo é organizar a formação dos ribossomos ( que fazem as proteínas), tem células que não tem nucléolo e tem células com vários nucléolos, quanto mais a célula precisa fabricar proteína  mais ela terá  ribossomos, é o nucléolo que auxilia essa formação.

Cromatina: é o DNA associado a proteínas é chamado de cromatina, e essa cromatina quando se espiraliza,  se condensa  é chamada de cromossomo. A cromatina se divide em eucromatina e heterocromatina.
1
       1- Fita de dna dupla hélice.

2-      Numa célula eucarionte o DNA está associado a  proteínas chamadas histonas, sendo então chamado de nucleossomo,  numa fita de DNA existem centenas de nucleossomos.

3-      Cromatina, lembrando que a cromatina é associação do DNA com as proteínas histonas, quando a célula vai fazer divisão celular essa cromatina é muito grande dentro do núcleo, e como ela carrega o material genético não pode ser arrebentada, então pra ela poder ser transportada  com mais segurança, ela começa se enrolar, se condensar.

4-      Cromatina se condensando, espiralizando.

5-      Essa cromatina espiralizada forma o cromossomo.

CROMOSSOMO
                                            

O cromossomo é formado por “ duas pernas”, cada perna é uma cromatina espiralizada, quando duas cromatinas estão unidas formando o cromossomo elas são chamadas de cromátides irmãs, unidas por uma constrição primária chamadas de centrômero, existe também a constrição secundária ( ou zona Sat ) que é a região organizadora do nucléolo.

Telômero é a ponta do cromossomo, todo cromossomo possui telômero, a maior parte das células quando fazem divisão celular tem seus telômeros  reduzidos. Os telômeros protegem a ponta do cromossomo, e como a cada divisão ele se reduz provoca o envelhecimento.

 Curiosidade
A presença do gene actn3 no DNA indica que a pessoa tem uma maior predisposição pros esportes de velocidade,  alguns laboratórios sabendo disso  oferecem o exame que tenta detectar no bebê ainda dentro do útero da mãe, eles retiram as células, olham o DNA e procuram por esse gene, e caso ele esteja presente os pais já sabem que o filho tem afinidade com esportes de velocidade, mas, apesar de parecer interessante, entra a questão ética, até onde as pessoas podem interferir na escolha de outra  pessoa...

Imagens: www.sobiologia.com, www.portalsaofrancisco.com


Postado por Dayane Soares, Ana Carolina Biscaia, Karina Brandes

Diferenciação Celular


A surpreendente variedade de tipos celulares e funções por ela exercidas nos seres multicelulares são atingidos por mecanismos complexos e ainda pouco compreendidos. A diferenciação celular pode ser definida em termos do padrão diferencial de expressão gênica numa determinada célula.

Diferentes tipos de células especializadas


A diferenciação celular é, sem dúvida, melhor visualizada na embriogênese. Nos mamíferos, a partir de uma única célula, o zigoto, ocorre a formação de mais de 200 tipos celulares diferentes. A diferenciação celular não é só observada na embriogênese, mas sim também na fase adulta, como na hematopoese, na diferenciação das células epiteliais e de revestimento e na espermatogênese, assim como podem ser ativados nos eventos de reparo e cicatrização.  

Durante a gastrulação (etapa do desenvolvimento embrionário), a diferenciação celular efetivamente começa a ocorrer no embrião. Nesse estágio, há uma intensa migração celular, comumente referida como movimentos morfogenéticos. Têm-se também complexas interações teciduais por meio das quais novas células serão formadas. Isso permite que, com o decorrer do desenvolvimento, as células se diferenciem e se agrupem de modo que sejam organizados diferentes tecidos e órgãos.

Existem alguns casos em que a diferenciação celular pode ser reversível, isso pode ocorrer por dois processos distintos:
  •          Desdiferenciação: é a perda das características diferenciadas de uma célula. Ocorre, por exemplo, durante a regeneração dos membros dos tritões, que são capazes de recompô-los completamente, uma vez que tenham seus membros amputados.
  •          Trandiferenciação: é a conversão de um tipo celular diferenciado em outro sem que haja uma célula indiferenciada como intermediária. Um exemplo, ocorre na regeneração do cristalino também nos tritões.
 Fonte:
A Célula / Hernandes F., Shirlei Maria Recco-Pimentel - 2.ed.- Barueri, SP : Manole, 2007.

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Postado por: Alex Canteri de Mello e Fernanda Haracemiv