sexta-feira, 29 de junho de 2012

O CICLO CELULAR!

   Galera, logo estaremos estudando sobre isso, que tal dar uma olhadinha antes que o próximo semestre comece?!  
   Em biologia, chama-se ciclo celular o conjunto de processos que se passam numa célula-viva entre duas divisões celulares.
O ciclo celular consiste na Intérfase e na Fase mitótica, que inclui a mitose e a divisão celular (citocinese).
Intérfase
A vida de uma célula começa no momento em que a divisão celular que a originou acaba e o momento em que ela mesma se divide ou morre (toda a actividade celular cessa).
A intérfase corresponde ao período entre o final de uma divisão celular e o início da segunda. Geralmente a célula encontra-se nesta fase maior parte da sua vida. Durante esta fase o DNA não é visível ao microscópio óptico. Período do intensa atividade na célula e duplicação do material genético.
A Intérfase divide-se em 3 fases:
• Fase G1
  Nesta fase sintetizam-se muitas proteínas, enzimas e RNA, verifica-se também a formação de organelas celulares e, consequentemente, a célula cresce.
• Fase S
  É nesta fase que ocorre a auto-replicação das moléculas de DNA (diz-se no plural porque para cada cromossomo existe uma molécula de DNA)
  A partir deste momento os cromossomos passam a possuir dois cromatídeos ligados por um centrómero.
• Fase G2
  Neste período dá-se a sintese de moléculas necessárias à divisão celular (como os centríolos).
As fases G e S possuem estas denominações em decorrência de abreviações do inglês - G para gap (intervalo) e S para synthesis (síntese).

Mitose
Nesta fase ocorre a divisão nuclear (nas células eucarióticas). É um processo contínuo, no entanto distinguem-se 4 fases:
• Prófase
 
É a etapa mais longa da mitose;
  Os filamentos de cromatina enrolam-se, tornando-se cada vez mais curtos, possibilitando assim o seu visionamento no Microscópio óptico;
  Os dois pares de centríolos afastam-se em sentidos opostos, entre eles forma-se o fuso acromático (sistema de microtúbulos proteícos que se agrupam e formam fibrilas);
  Quando os centríolos alcançam os pólos da célula o Invólucro nuclear quebra e os nucléolos desaparecem.
• Metáfase
  Os Cromossomos atingem a máxima condensação;
  O fuso acromático completa o desenvolvimento e algumas fibrilas ligam-se aos centrômeros (as outras ligam os dois centríolos);
 Os Cromossomos encontram-se alinhados no plano equatorial (plano equidistante dos dois pólos da células) constituindo a Placa quatorial. • Anáfase
  A anáfase começa pela duplicação dos centrômeros, libertando as cromátides-irmãs que passam a ser chamadas de cromossomos-filhos.As fibras do fuso, ligadas aos centrômeros, encurtam, puxando os cromossomos para os pólos da célula.A anáfase é uma fase rápida, caracterizada pela imigração dos cromossomos para os pólos do fuso.
  As fibrilas encurtam-se e começam a afastar-se;
  Dá-se a clivagem dos centrômeros. Os cromatídios que antes pertenciam ao mesmo cromossoma, agora separados, constituem dois cromossomas independentes.
• Telófase
  A membrana nuclear forma-se à volta dos cromossomas de cada pólo da célula, passando a existir assim dois núcleos com informação genética igual;
  Os nucléolos reaparecem;
  O fuso mitótico dissolve-se;
  Os Cromossomos descondensam e tornam-se menos visíveis;


 (Fonte: Google imagens)


Postado por: Roberta Zapszalka


A CLONAGEM!

Vamos falar um pouco sobre Clonagem?


      A palavra clone (do grego klon, significa “broto”) é utilizada para designar um conjunto de indivíduos que deram origem a outros por reprodução assexuada.
      A Clonagem é o processo natural ou artificial em que são produzidas cópias fiéis de outro indivíduo (homem, animais, etc.), ou seja, a clonagem é o processo que formará um clone.
      O termo clone foi criado em 1903, pelo botânico norte-americano Herbert J. Webber, segundo ele, o clone é basicamente um descendente de um conjunto de células, moléculas ou organismos geneticamente igual à de uma célula matriz.
      O processo de clonagem natural ocorre em alguns seres, como as bactérias e outros organismos unicelulares que realizam sua reprodução pelo método da bipartição, além disso, o tatu também produz um clone através da poliembrionia.
       No caso dos humanos, os clones naturais são os gêmeos univitelinos, ou seja, são seres que compartilham do mesmo material genético (DNA), sendo originado da divisão do óvulo fecundado.
      No processo de clonagem artificial existem várias técnicas de clonagem, uma delas permite clonar um animal a partir de óvulos não fecundados, sendo este processo conhecido desde o século XIX, estes processos eram praticados pelos horticultores que obtinham clones de orquídeas, que através de tecidos meristemáticos de uma planta matriz, originava dezenas de novas plantas geneticamente idênticas.

Clonagem de Macacos

A clonagem de macacos foi feita nos Estados Unidos utilizando as mesmas técnicas da ovelha Dolly.
A grande diferença deste tipo de clonagem foi pelo fato de utilizarem células de um embrião e não de animais adultos como o caso da ovelha Dolly.

Quais as vantagens da clonagem?

As principais vantagens da clonagem são:
- A preservação de animais em extinção;
- Desenvolvimento de animais imunes a algumas doenças que são contagiosas;
- Clonagem de células humanas para tratamento de doenças, como: pâncreas para diabéticos e de células do sangue para os leucêmicos.

(Fonte: Google imagens e mbiocel.wordpress.com)

Postado por: Roberta Zapszalka

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Osmose



A água se movimenta livremente através das membranas celulares. Esse movimento se faz do local de menor concentração de solutos (pois é o local de maior concentração de água!) para o local de maior concentração. A pressão com a qual a água é forçada a atravessar a membrana é conhecida por pressão osmótica.
A osmose não é influenciada pela natureza do soluto, mas pela quantidade de partículas de soluto existentes em uma solução. Quando duas soluções contêm a mesma quantidade de partículas por unidade de volume, mesmo que não sejam partículas do mesmo tipo, são chamadas soluções isotônicas. Caso estejam separadas por uma membrana semipermeável, ou por uma membrana seletivamente permeável, o fluxo de água nos dois sentidos será exatamente igual, e podemos dizer que o fluxo global de água é nulo.
Quando se comparam soluções com diferentes quantidades de partículas por unidades de volume, a de maior concentração de partículas é hipertônica, e exerce maior pressão osmótica. A solução de menor concentração de partículas é hipotônica, e a sua pressão osmótica é menor. Separadas por uma membrana semipermeável, há passagem de água da solução hipotônica em direção à solução hipertônica.
A osmose pode provocar alterações na forma das células. Uma hemácia humana, célula que tem o formato de um disco bicôncavo, é isotônica em relação a uma solução de cloreto de sódio a 0,9% em massa. Essa solução é conhecida comosolução fisiológica, e é empregada para hidratação endovenosa, para lavagem de ferimentos e de lentes de contato, etc. Se uma hemácia for colocada em um meio de concentração superior a essa (uma solução hipertônica, portanto), perde água e murcha. Se estiver em uma solução mais diluída (solução hipotônica), absorve água por osmose. Se a entrada de água for intensa, a célula se distende até se romper. O rompimento das hemácias se chama hemólise.
Fonte: www.biomania.com.br / membrana plasmática

Postado por: Priscila Veiga e Saline Rocha

Membrana Plasmática


MEMBRANA PLASMÁTICA



 
Membrana Plasmatica

A Membrana celular compõe todas as células vivas, tanto as procariontes como as eucariontes. Ela estabelece a fronteira entre o meio intra-celular e o meio exterior (ou meio extracelular).




A membrana celular não é estanque, mas uma "porta" seletiva que a célula usa para captar os elementos do meio exterior que lhe são necessários para o seu metabolismo e para libertar as substâncias que a célula produz e que devem ser enviadas para o exterior (sejam elas produtos de excreção, portanto, das quais deve se libertar, ou secreções que a célula utiliza para várias funções relacionadas com o meio).
Não confundir a membrana celular com a parede celular (das células vegetais, por exemplo), que tem uma função principalmente de protecção mecânica da célula. Como ela não é muito forte, as plantas possuem a parede celular, que é mais forte.
A membrana celular é uma camada fina e altamente estruturada de moléculas de lípidos e proteínas, organizadas de forma a manter o potencial eléctrico da célula e a controlar o que entra e sai da célula (permeabilidade selectiva da membrana). Tem apenas cerca de 10 nm de espessura e a sua estrutura só vagamente pode ser verificada com um microscópio de transmissão electrónica. Muitas vezes, esta membrana contém proteínas receptoras de moléculas específicas, os Receptores de membrana, que servem para regular o comportamento da célula e, nos organismos multicelulares, a sua organização em tecidos (ou em colónias).



 
Membrana Celular

Por outro lado, a membrana celular não é, nem um corpo rígido, nem homogéneo - é muitas vezes descrita como um fluido bidimensional e tem a capacidade de mudar de forma e invaginar-se para o interior da célula, formando alguns dos seus organelos.



 A sua estrutura básica é duma matriz formada por duas camadas de fosfolípidos ligados a proteínas que podem funcionar como "canais" químicos. Algumas destas proteínas apenas aderem à membrana (proteínas extrínsecas), enquanto que outras pode dizer que "residem" ou fazem parte estrutural da própria membrana (proteinas intrínsecas); entre estas, encontram-se glicoproteinas (proteínas ligadas a carboidratos [hidratos de carbono]). A variedade e quantidade relativa das diferentes moléculas não é fixa, de modo a manter a fluidez da membrana em diferentes condições ambientais; entre as moléculas especializadas em regular a fluidez da membrana econtra-se o colesterol.
A matriz fosfolipídica da membrana foi pela primeira vez postulada em 1825 por Gorter e Grendal; no entanto, só em 1895, Charles Overton deu força a esta teoria, tendo observado que a membrana celular apenas deixava passar algumas substâncias, todas lipossolúveis.

Transporte através das membranas
Mesmo nas membranas não biológicas, como as de plástico ou celulose, há moléculas que as conseguem atravessar, em determinadas condições. Dependendo das propriedades da membrana e das moléculas (ou átomos ou íons) em presença, o transporte através das membranas classifica-se em:

Transporte passivo - quando não envolve o consumo de energia do sistema, sendo utilizada apenas a energia cinética das moléculas; e
Transporte activo - quando o transporte das moléculas involve a utilização de energia pelo sistema; no caso da célula viva, a energia utilizada é na forma de Adenosina tri-fosfato (ATP).
[Nota: o transporte pode ainda ser classificado em mediado (envolve permeases [moléculas transportadoras]) e não-mediado (dá-se por difusão directa)


Transporte passivo
O interior das células - o citoplasma - é basicamente uma solução aquosa de sais e substâncias orgânicas e, como as células se encontram normalmente mergulhadas ou em contacto com uma solução externa, pode ocorrer difusão das moléculas de água através da membrana celular, pelo processo de osmose. Osmose, Difusão e Difusão facilitada
Transporte activo
O transporte activo através da membrana celular é primariamente realizado pelas enzimas ATPases, como a importante bomba-de-sódio, que tem a função de manter o potencial electroquímico das células. [Nota: o transporte pode ainda ser classificado em mediado (envolve permeases [moléculas transportadoras]) e não-mediado (dá-se por difusão directa) Muitas células possuem uma ATPase do cálcio que opera a concentrações intracelulares baixas de cálcio e controla a concentração normal (ou de reserva) deste importante mensageiro secundário. Uma outra enzima actua quando a concentração de cálcio sobe demasiadamente. Isto mostra que um íon pode ser transportado por diferentes enzimas, que não se encontram permanentemente activas.

Há ainda dois processos em que, não apenas moléculas específicas, mas a própria estrutura da membrana celular é envolvida no transporte de matéria (principalmente de grandes moléculas) para dentro e para fora da célula:
endocitose - em que a membrana celular envolve partículas ou fluido do exterior e a transporta para dentro, na forma duma vesícula; e
exocitose - em que uma vesícula contendo material que deve ser expelido se une à membrana celular, que depois expele o seu conteúdo.


Postado por: Priscila Veiga

Cientistas desenvolvem vírus que ataca células cancerígenas





Célula cancerígena. SPL

Até agora, vírus eram injetados diretamente no tumor e não administrados na corrente sanguínea

O implante na corrente sanguínea de um vírus modificado que combate especificamente células cancerígenas pode ser a nova promessa da ciência no combate ao câncer. A descoberta é fruto de uma pesquisa internacional conjunta liderada pela Universidade de Otawa, no Canadá.

O estudo publicado pela revista Nature mostra que uma versão modificada do vírus vacinia, intitulada JX-594, combate exclusivamente células doentes, deixando incólume o tecido saudável.

A pesquisa ainda não é conclusiva, já que apenas 23 pacientes foram submetidos aos testes. Mas o artigo, assinado por pesquisadores de universidades dos Estados Unidos, do Canadá e da Coreia do Sul, diz que a descoberta “transformará” de maneira efetiva o tratamento da doença do futuro.

O JX-594 (modificado a partir do vírus usado na vacina contra a varíola) foi aplicado em diferentes dosagens nos 23 pacientes, portadores de tipos de câncer que se espalham rapidamente por vários órgãos do corpo humano.

No grupo de oito pessoas que recebeu alta dosagem, o tratamento teve resultados positivos em sete pacientes, nos quais o vírus modificado atacou apenas as células cancerígenas após introdução via corrente sanguínea.

Os pesquisadores observaram que o vírus interrompeu momentaneamente o crescimento dos tumores em seis pacientes após a aplicação. Por questões de segurança, apenas uma dose foi administrada.

Otimismo

Para o professor John Bell, da Universidade de Otawa, que liderou o time de pesquisadores, “a administração intravenosa (do vírus) é crucial para o tratamento do câncer porque permite atacar tumores espalhados pelo corpo”.

A terapia viral no combate ao câncer não é novidade. Até agora, no entanto, o vírus era diretamente aplicado no tumor, e não na corrente sanguínea.

"Estamos muito empolgados porque pela primeira vez uma terapia viral se mostrou consistente e efetiva com o vírus replicando no tecido cancerígeno após aplicação intravenosa em humanos", diz Bell.

Apesar do estágio inicial da pesquisa, o cientista diz acreditar que "um dia vírus e outras terapias biológicas podem transformar efetivamente nossa maneira de lidar com o tratamento do câncer".

Ouvido pela BBC, o diretor do Barts Cander Institute da Grã-Bretanha, Nick Lemoine, considera a descoberta "uma promessa real" para "cânceres de difícil tratamento".

"O estudo é importante porque mostra que um vírus previamente usado na vacinação contra varíola em milhões de pessoas pode, uma vez modificado, atingir o câncer por meio da corrente sanguínea, mesmo quando o câncer já se espalhou pelo corpo do paciente", diz.

Postado por: Saline Rocha
Fonte:BBC Brasil


Animação ilustrando ação de droga experimental fosfoetanolamina contra o câncer,

http://www.biosphera.com.br/cancer-mitocondria.asp
Postado por Saline Rocha & Priscila Veiga

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Entendendo o DNA!

    Como alunos de Biologia, ou apenas interessados pelo assunto, sempre ouvimos falar do DNA. 
  Pesquisando mais sobre o assunto, de como ele foi descoberto, formado, etc... Encontramos um site muito interessante que abrange o conteúdo sobre DNA, de uma forma dinâmica e didática, de fácil entendimento. Não generalizando apenas o DNA e como um todo, a matéria de Genética. 
   Apesar de ser um site com o título genética, não usaremos ele só quando tivermos essa matéria e sim agora, na matéria de Biologia Celular e bem como em todos os anos do curso. É também interessante para alunos do Ensino Médio e para quem se interessa pelo assunto.


 
(Imagem demonstrativa do site)


    O site possui vários tópicos, separados por conteúdos. Você pode navegar por todos os assuntos, além de conceitos, animações explicando didaticamente, galeria de fotos, biografia das pessoas que estavam presente na história da genética, problemas sobre cada assunto e bibliografia de todos os conteúdos abrangidos no site. 


Por: Fernanda Caroline Colombo e Gessica da Costa. 



terça-feira, 19 de junho de 2012


Nova estratégia ativa diretamente a "Proteína da Morte” Celular

                Pesquisadores da Dana-Farber/Children, Hospital Câncer Center, desenvolveram uma estratégia para ativar diretamente a "morte" natural de uma proteína, provocando a autodestruição das células. Eles
dizem que essa estratégia poderia representar um novo paradigma para a concepção de drogas contra o câncer.
                Em um artigo publicado como “uma publicação de linha avançada” pela Nature Chemical Biology, os cientistas liderados por Loren Walensky, MD e PhD, relataram que identificaram um composto protótipo que "aciona um interruptor" para ativar diretamente uma das proteínas de morte celular mais poderosas, conhecida como BAX, desencadeando a apoptose, ou autodestruição de células indesejáveis.
Tendo identificado o “interruptor" para a proteína BAX há vários anos, agora temos uma pequena molécula que pode ligar-se diretamente a esta proteína da morte”, diz Walensky, autor sênior do relatório.
 O primeiro autor, Evripidis Gavathiotis, PhD, realizou a pesquisa no laboratório de Walensky, atualmente ele é professor assistente no Albert Einstein College of Medicine, em Nova York.
                O desenvolvimento dessa pesquisa induziu a descoberta pela equipe Walensky de algo diferente sobre a proteína BAX, que poderia convertê-lo de uma forma quiescente à uma forma ativa. Quando ativadas, as danos BAX das células mitocondriais, sinais de liberação quebram a célula à parte e digerem suas estruturas. Este processo de morte celular programada é parte de um mecanismo de verificação ao equilíbrio natural para controlar a vida e a morte celular.
                Em busca de compostos moleculares que poderiam ativar a BAX, os investigadores usaram um computador baseado em triagem para peneirar 750.000 pequenas moléculas de bibliotecas disponíveis comercialmente. A busca resultou na identificação de um composto  molécular chamado BAM7 (BAX Molecule Activator 7), que seletivamente desencadeou a "chave" da proteína BAX, transformando-a em uma proteína ativa da morte.
                "Uma molécula nunca foi identificada antes de ativar diretamente a BAX e induzir a morte celular exatamente dessa forma", explica Gavathiotis. "Porque BAX é um ponto crítico de controle para regular a morte celular, sendo capaz de destiná-la e assim, seletivamente abre a porta para uma nova estratégia terapêutica para o câncer e outras doenças, e talvez, do excesso celular. Mas como ativar a morte celular não mata as células saudáveis e normais de um paciente? Os pesquisadores dizem que outros compostos agora em ensaios clínicos que visam a via de apoptose não demonstraram tais efeitos secundários. Gavathiotis sugere que existem proteínas suficientes de sobrevivência extra em células normais para protegê-las contra a pré-morte BAX. As células cancerosas, porém, estão sob estresse e seu mecanismo de sobrevivência é esticado ao limite, de modo que um ataque da BAX empurre as células sobre a beira da auto-destruição.
                O grupo Walensky anteriormente desenvolvia outros compostos destinados a estimular a apoptose das células cancerosas. Tentavam fazê-lo, pelo bloqueio, pela "morte" anti-proteínas, mobilizadas pelas células cancerosas para evitar BAX, assim, outras moléculas de morte poderiam exercer a sua atribuição bloqueando a "morte" anti-proteínas e ativando as proteínas "pré-morte" ao mesmo tempo. A BAM7 é o primeiro composto que evita o combate com proteínas de células de cancro da sobrevivência e liga-se diretamente e seletivamente à BAX para ligar a morte celular quase que automaticamente.
                 “Nós achamos que a pequena molécula alvo da BAX é viável e pode levar a uma nova geração de moduladores apoptóticos que ativam diretamente as proteínas BCL-2 em câncer e outras doenças patológicas movidas por apoptose", escrevem os autores.
  
   
                Walensky e seus colegas continuam a trabalhar na BAM7, que é um protótipo de drogas que possam um dia ser aprovadas para o tratamento de câncer. Várias empresas de biotecnologia já manifestaram interesse em desenvolver o composto, ele diz.
- Artigo publicado por Dana-Farber Cancer Institute.



Ass: Renata H. Parrino