sexta-feira, 16 de novembro de 2012


Optogenética


Optogenética é uma área nova da ciência. Combina óptica com a genética. Utilizam técnicas que controlam as células do cérebro, utilizando somente a luz.
Como as plantas são fotossensíveis, se modificar o código genético de alguns neurônios inserindo alguns genes de plantas e certos grupos específicos de neurônios , eles também se tornam sensíveis a luz.
Fotossensíveis quando estimulados, estes genes foram colocados no cérebro através de uma infecção benigna , mais só se grudam em certos tipos de genes.
Quando ilumina o cérebro com um feixe de luz por fibra óptica , os neurônios reagem.
Esta técnica apresenta um grau de resolução muito maior comparado com a neuroimagem. Isso gera possibilidades terapêuticas no tratamento de doenças como o mal de Parkinson e Epilepsia.
A vantagem de ligar e desligar grupos específicos de neurônios com feixes de luz. Estimula partes especificas do cérebro, podem  estas serem controladas. Através de capacetes optogenéticos, que regulam os neurônios conforme a área afetada pelo problema.

Baseado na Palestra de João de Fernandes Teixeira

Mais informações sobre João F. Teixeira:

Para saber mais sobre optogenética :

Controle mentes usando algas, vírus e laser:
(um vídeo muito bom )


Optogenética induz movimento muscular usando luz :

Optogenética: cientistas querem controlar os neurônios com a luz :


Postado por:
Anelize Felicio 

8 comentários:

  1. Essa nova ciência pode ser o caminho para tratamento de doenças nervosas como Parkinson e Alzheimer, já que essas duas sofrem alterações nos neurônios.

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  2. A optogenética têm se concentrado em duas principais linhas de pesquisa: o desenvolvimento de estratégias de marcação genética específica e a construção de tecnologias que permitam o acesso e controle de um tipo celular específico no cérebro em modelos animais com comportamento livre e complexo (por exemplo, mamíferos). Para que a optogenética funcione, investe-se na pesquisa em sensores funcionais que indiquem a atividade de um determinado grupo de células através, de por exemplo, expressão de cor.

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  3. Um comentário bem pessoal e aleatório: adorei o assunto, mais um ramo que podemos nos aprofundar.

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  4. Optogenética também tem sido útil na investigação de doenças neurológicas tais como epilepsia, doença de Parkinson, depressão relacionada com a idade e cegueira. Animais geneticamente modificados que apresentam sintomas semelhantes da doença aos humanos e que foram fornecidos com genes channelrodopsina ou halorhodopsin são importantes ferramentas científicas. O objetivo é a utilização de luz para ativar ou desativar as células nervosas do cérebro, ou no olho dos animais, de uma forma controlada. A intenção é remover os fenômenos das doenças em causa, ou permitir que os ratos que são cegos devido a um defeito genético para recuperar a visão.

    http://www.mpg.de/6335155/zuelch_prize_2012-optogenetics

    CARLA MARIA HEIRICH E DEBORA LOPES DA SILVA

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  5. Queria ter uma noção se tem algum custo o tratamento com Optogenética ?

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  6. Wentz afirma que, embora os custos iniciais da tecnologia sejam semelhantes aos de um sistema de lasers convencional, é possível reduzir o tamanho dos aparelhos e deixá-los ainda mais baratos. A esperança é de que isso, aliado à liberdade de conduzir experimentos de forma remota, aumente substancialmente a quantidade de pesquisas realizadas.

    Como a optogenética ainda é um campo de estudo relativamente novo, vai demorar um certo tempo até que sejamos capazes de tratar dores de cabeça com um simples feixe de luz. Porém, mesmo em um estágio inicial é possível ver que esse é um dos caminhos futuros para a medicina. Portanto, prepare-se: antes que você perceba, vai ter deixado de lado comprimidos e passará a modificar geneticamente seu cérebro para curar doenças.



    http://www.tecmundo.com.br/ciencia/18340-optogenetica-controla-seu-cerebro-usando-somente-a-luz.htm

    Por Nicholas P.

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  7. Muito interessante a matéria! Como é possível ligar/desligar genes com feixe de luz?

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  8. A optogenética surgiu quando pesquisadores de algas descobriram nestas células fotossensíveis semelhantes as do olho humano. Essas moléculas fotosensíveis não são somente sensíveis a luz, mas também atuam como canais iônios, permitindo a entrada e saída de íons dentro da célula, e gerando assim sinais elétricos nos neurônios. Neste caso, a luz vai fazer com que esse canal se abra e permita o influxo de íons suficiente para excitar as células nervosas, o que podemos assimilar aqui como “ligar” neurônios, ou seja, ativá-los.
    Mais tarde, descobriram uma outra molécula capaz de fazer o efeito contrário. Essa molécula foi encontrada em bactérias que vivem em lagos desertos, salgados. Elas possuem uma canal iônico que é uma “bomba”, que quando ativada por uma feixe de luz faz com que o neurônio seja “inibido”, ou seja, ele pára a sua atividade de condução de impulsos nervosos.
    Somando está descobertas com a genética moderna , estes canais podem ser inseridos nos neurônios de interesse. E através de capacetes optogenéticos os cientistas podem controlar este liga/desliga.
    Referencia
    http://ateotalamo.wordpress.com/2012/01/26/novo-metodo-para-ligar-e-desligar-neuronios/
    Anelize

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