quarta-feira, 14 de novembro de 2012

CÉLULAS-TRONCO DA MEDULA ÓSSEA CONTRA RETINOSE PIGMENTAR



CÉLULAS-TRONCO DA MEDULA ÓSSEA CONTRA RETINOSE PIGMENTAR




Células-tronco retiradas da medula óssea podem viabilizar um tratamento contra a retinose pigmentar, doença degenerativa da retina que pode levar a cegueira total. A hipótese vem sendo pesquisada por um grupo de médicos da Universidade de São Paulo (USP), conduzido pelo professor Júlio César Voltarelli, pesquisador do Hemocentro de Ribeirão Preto. O tratamento consiste em retirar células-tronco da medula óssea do próprio paciente e injetá-las no olho, esperando assim estimular a regeneração das células da retina e a recuperação da visão. Três pacientes voluntários com cerca de 10% da visão já se submeteram ao tratamento e outros dois ainda devem passar pelo procedimento.
A retinose pigmentar é uma doença genética que causa perda gradual da visão até então sem cura. Experiências com camundongos e coelhos, realizadas pela equipe da USP, apresentaram resultados positivos mostrando que essa regeneração pode ocorrer. O uso de células-tronco retiradas do próprio paciente elimina o risco de rejeição. Por serem células adultas não cultivadas, o risco de formação de um tumor ou de outro tecido que não favoreça a regeneração da retina é mínimo. O objetivo é que essas células auxiliem a retina a se regeneram, recuperando a visão dos pacientes. O procedimento está em fase experimental e pretende avaliar a segurança do método. Os pacientes que passaram pelo tratamento serão avaliados pela equipe de pesquisadores para observação de possíveis melhoras na capacidade visual.

Por Daniel Capella
Disponível em: http://www.icb.ufrj.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?from_info_index=31&infoid=238&sid=47&tipo=nil

Postado por: Karina Marques

Um comentário:

  1. Pesquisei um pouco mais sobre a doença para entender melhor.
    A retinose pigmentar consiste numa alteração em algumas células retinianas, denominadas cones e bastonetes, que são responsáveis por traduzir em impulsos nervosos a luz que é captada pelo olho, encaminhando ao cérebro para que ocorra a formação de imagens.
    Os sintomas dessa doença inicia com dificuldade para enxergar no período da noite ou em ambientes pouco iluminados. Aos poucos a doença progride, a visão central também piora e o paciente passa a apresentar dificuldade para enxergar até mesmo durante o dia.

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