quinta-feira, 25 de outubro de 2012

DESIDRATAÇÃO

                                                


A desidratação ocorre quando há uma perda de líquidos corporais, principalmente quando a perda de água é superior ao montante que foi tomado. Com a desidratação, sai mais água das nossas células e, em seguida, do nosso corpo.
Perdemos água todos os dias sob a forma de vapor de água no ar quando expiramos, e através do nosso suor, urina e fezes. Juntamente com a água, também são perdidas pequenas quantidades de sais.
Quando perdemos muita água, os nossos corpos podem ficar fora de equilíbrio ou desidratados. A desidratação severa pode levar à morte. Por isso que devemos ter cuidados e atenção à desidratação.

Causas da desidratação em adultos

- Febre, exposição ao calor, e muito exercício físico.
- Vômitos, diarréia.
- Doenças como a diabetes.
- Falta de tomar água e alimentação adequada.
- Ferimentos significativos na pele, como queimaduras ou feridas, doenças graves ou infecções (a água é perdida através da pele danificada)
Sintomas da desidratação: procure assistência médica.
- Aumento da sede
- Língua, boca seca e inchada
- Fraqueza
- Tonturas
- Palpitações (sensação de que o coração está pulando ou batendo)
- Confusão
- Lentidão, desmaios
- Incapacidade de suor
- Diminuição da produção de urina: cor da urina pode indicar desidratação. Se a urina for concentrada e profundamente amarela ou laranja, pode ser sinal de desidratação.

Prevenção da desidratação







O tratamento principal para a desidratação é a prevenção. Antecipando a necessidade de ingestão de líquidos
Evite exercícios expostos ao calor durante o dia.
Evite o consumo de álcool, especialmente quando estiver muito calor, porque o álcool aumenta a perda de água e prejudica a sua capacidade de sentir os primeiros sinais associados com a desidratação.

Use roupas leves e claras quando estiver muito calor.

Evite exposição à temperaturas muito quentes.

fonte : http://cuidadossaude.com


Por: Roberta Zapszalka

6 comentários:

  1. No Homem saudável, a osmolaridade plasmática é mantida dentro de limites fisiológicos muito estreitos, entre 280 – 295mosm/Kg, pela integração, com sucesso, da ingestão de água e excreção, sendo a última controlada principalmente pelas acções anti-diuréticas da hormona de origem neurohipofisária, vasopressina.
    Este processo é conhecido com osmorregulação e é tão eficaz que em condições fisiológicas , não permite que a osmoralidade plasmática varie mais do que 1 a 2%.
    Quando o homem é sujeito a privação de água, há um aumento na osmolaridade plasmática, o qual é detectado por células especializadas osmossensíveis localizadas no hipotálamo anterior.
    Situadas no órgão circunventricular, estas células osmoreceptoras respondem a um aumento
    na osmolaridade plasmática por envio de inputs neurais para a síntese de vasopressina/unidade de secreção; também são importantes os núcleos paraventriculares e supra-ópticos e as suas projecções axonais para a hipófise posterior, (neurohipófise).
    A estimulação dos osmorreceptores leva à libertação da vasopressina a partir da neurohipófise. A vasopressina é transportada por via sanguinia para os túbulos renais, onde se liga a receptores V2, o que leva ao recrutamento de aquaporina 2 e reabsorção de água.
    Os osmorreceptores, simultaneamente, estimulam os centros corticais mais altos para perceber
    a sede, o que leva à ingestão de água. A combinação de aumento de ingestão de água e a
    diminuição da sua excreção implica um aumento da quantidade de água no corpo e normalização da osmoralidade plasmática.
    Quando o excesso de água é muito elevado, a osmolaridade plasmática diminui, descendo abaixo do limiar osmótico da secreção de vasopressina – à volta de 284 mosm/Kg.- e cessa a secreção de vasopressina. A poliúria hipotónica desenvolve-se, o que protege contra a hiponatremia de diluição.

    link: http://www.ihs.pt/pdf/desidratacao_celular.pdf

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  2. Uma outra situação é quando subimos em altas altitudes, quando isso acontece há mudanças fisiológicas no organismo como por exemplo a perda de H2O que gera a desidrataçã. Quando uma pessoa é exposta as altas altitudes, a primeira e imediata alteração fisiológica é o aumento do débito cardíaco para compensar a baixa quantidade de oxigênio disponível nos tecidos. Essa hiperventilação provoca um decréscimo nas taxas de CO2 no sangue, causando uma alcalose respiratória (falta de CO2 no sangue, fazendo com que este se torne menos ácido que o normal.)

    Os rins, para compensar essa alcalose respiratória, excretam HCO3 (bicarbonato) na urina, o que por sua vez provoca desidratação e diminui o volume do plasma sanguíneo... Ainda com respeito a desidratação : a medida em que subimos, a umidade do ar vai ficando cada vez menor (em torno de 6000m ela é tão baixa quanto 10% de umidade), tendo como resultado a inspiração de um ar extremamente seco (irritando as vias aéreas superiores) e a expiração de ar um rico em umidade (quase 100% na exalação), promovendo mais ainda a desidratação.

    Postado por Gessica da Costa

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  3. A desidratação pode ser grave quando ela afeta o cérebro:

    Desidratação do cérebro é uma condição séria—quando que o cérebro está sentindo os efeitos da desidratação, o resto do seu corpo está sofrendo. Desidratação ocorre quando você faz não ingestão suficiente fluidos, como água. Isto leva a um volume de água imprópria no corpo, resultando em um desequilíbrio dos minerais nas células da corrente sanguínea. O desequilíbrio mineral interfere com a função normal das células do cérebro e, quando tratada, pode resultar em dano cerebral permanente ou morte.
    Função de célula cerebral

    As células do cérebro requerem a quantidade certa de água e minerais em cada uma das células. Se há demasiada água, pode romper a membrana da célula; Se não houver suficiente, a célula será mirram. Quando há desidratação do cérebro, menos água está disponível para as células do cérebro usar. Isso diminui a eficiência do transporte de minerais e outros materiais entre as células, afectando deste modo a sua função. Em última análise, a desidratação do cérebro altera a estrutura das células cerebrais, levando a sua deterioração.
    Sintomas de desidratação

    Sinais de desidratação são notados antes de sinais de desidratação do cérebro. Se os sintomas de desidratação são notados antes que o cérebro sofre de desidratação, você não vai experimentar efeitos nocivos sobre o cérebro. Sintomas de desidratação comuns incluem um seco ou boca pegajosa, pouca ou nenhuma urina lançada, sem lágrimas sendo produzidas, olhos afundados em seus soquetes, letargia e, em casos graves de desidratação, coma. Um sinal físico de desidratação pode indicar que a desidratação é começar a afetar o cérebro: você vai expor um ponto macio em cima de sua cabeça, como uma criança tem. Esta condição é conhecida como fontanelles baixo relevo.
    Efeitos mentais

    Quando a desidratação afeta o cérebro, capacidade mental será afetada imensamente. Além do sintoma de letargia física, você também terá fadiga mental. Como o cérebro desidratação continua, você vai começar a ter alguns problemas de memória e confusão de experiência.
    Não tratada

    Quando tratada, desidratação do cérebro pode ter efeitos graves. Devido à deterioração das células do cérebro da falta de água, desidratação do cérebro pode levar a convulsões e danos cerebrais permanentes, que podem prejudicar a sua capacidade física e mental. Além disso, desidratação não tratada, pode levar à morte.
    Dicas

    Diária recomendada a ingestão de água é oito copos de água. Mantenha uma garrafa de água reutilizável ou reciclável com você durante todo o dia para ajudar a evitar a desidratação ocorra. Além de água, beber fluidos com eletrólitos pode ajudar imensamente se você está lidando com desidratação.

    disponivel em http://www.shipibonation.org/sinais-sintomas-de-desidratacao-do-cerebro.html

    postado por Gislaine.

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  4. Esse efeitos da desidratação ocorrem apenas nos mamíferos ou em outros organismos também?

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  5. A preocupação com a hidratação do corpo deve permanecer mesmo quando a transpiração é menor.Na estação mais fria do ano algumas pessoas não percebem a necessidade do consumo de água. Por falta dessa percepção, ocorre a desidratação, principalmente em crianças e idosos.

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  6. Ocorrem nas plantas também..
    As plantas vasculares possuem estômatos, estruturas localizadas em sua epiderme (principalmente nas folhas), que se abrem e fecham de acordo com as necessidades fisiológicas do vegetal. Quando abertos, promovem a transpiração, que tanto elimina vapor d'água em temperaturas excessivas, como também permite trocas gasosas entre o meio interno e o ambiente externo. Entretanto, é preciso notar que, à exceção de algumas espécies aquáticas, todas as plantas deste grupo mantêm seus estômatos fechados nas horas mais quentes do dia. Algumas Angiospermas, especialmente as que vivem sob condições de constante stress hídrico (as chamadas "plantas CAM"), conservam seus estômatos fechados durante todo o dia, evitando a intensa transpiração em um ambiente onde há pouca água disponível no solo para repor suas perdas. Nestas, os estômatos se abrem à noite, quando a temperatura é mais fresca.

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