quarta-feira, 26 de setembro de 2012

"Modos de um vírus invadir uma célula eucariota"











Este é um vídeo de uma Salmonella sp. invadindo um célula eucariótica


 postado por Gislaine

5 comentários:

  1. A Salmonella é uma bactéria que provoca doenças gastrointestinais graves, e que são provenientes dos ovos.

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  2. Encontrei outro vídeo mostrando como o vírus da gripe invade o organismo!
    https://www.youtube.com/watch?v=7ASJapBwMfs

    Aparentemente, essa invasão é do tipo C, listado no quadro acima.

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  3. Acho interessante entendermos a estrutura de um vírus, assim podemos assimilar as informações. Ele é formado por um capsídeo de proteínas que envolve o ácido nucleico, que pode ser RNA (ácido ribonucleico) ou DNA (ácido desoxirribonucleico). Em alguns tipos de vírus, esta estrutura é envolvida por uma capa lipídica com diversos tipos de proteínas. Um vírus sempre precisa de uma célula para poder replicar seu material genético, produzindo cópias da matriz. Portanto, ele possui uma grande capacidade de destruir uma célula, pois utiliza toda a estrutura da mesma para seu processo de reprodução. Podem infectar células eucarióticas (de animais, fungos, vegetais) e procarióticas (de bactérias). A classificação dos vírus ocorre de acordo com o tipo de ácido nucleico que possuem, as características do sistema que os envolvem e os tipos de células que infectam. De acordo com este sistema de classificação, existem aproximadamente, trinta grupos de vírus.

    Postado por Gessica da Costa

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    Respostas
    1. Dê exemplos de vírus para cada tipo de estratégia de invasão de células eucarióticas?

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  4. A adsorção viral se dá por meio da interação entre proteínas virais, presentes no envelope ou no capsídeo, e receptores celulares que se encontram ancorados a membrana plasmática, expostos ao ambiente extracelular. A ligação entre alguns vírus e células também pode envolver a participação de receptores secundários. A especificidade destas interações é alta, como em um modelo chave-fechadura, e determina o tropismo viral para infectar determinadas células e tecidos específicos. Ligações químicas são responsáveis pela adesão entre as proteínas virais e os receptores celulares.
    Um exemplo disso é o vírus causador da herpes que se liga a um receptor B5, fazendo com que o vírus infecte a célula.
    Pesquisadores norte-americanos fizeram testes com células de rim de porco, que não possuem esse receptor B5 e, portanto, não são vulneráveis a infecção pelo vírus da herpes.
    Já nos vírus que possuem RNA como material genético pode haver diferenças no ciclo viral. Nos vírus causadores da gripe, por exemplo, assim que invadem a célula, tem início a multiplicação de seu RNA e a síntese das proteínas que farão parte dos capsídios. Ao deixar a célula infectada, os vírus da gripe não causam necessariamente a sua morte, mas carregam consigo fragmentos da membrana celular que formarão um envoltório lipoproteico do capsídio.
    Um outro exemplo bastante conhecido é o retrovírus HIV, causador da AIDS, que ataca os linfócitos T auxiliadores, células de nosso sistema imunológico. O DNA produzido a partir do RNA viral, penetra no núcleo do linfócito e integra-se a um dos cromossomos e dessa forma, comanda a fabricação de novas moléculas de RNA viral e da enzima transcriptase reversa e a fabricação das proteínas dos capsídios e a origem de novos vírus. Os novos vírus formados são expelidos das células e podem infectar outras.


    Gessica da Costa.

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