quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Peroxissomos

PEROXISSOMO
Fonte: Só Biologia
Essas organelas um dia já foram confundidas com os Lisossomos. Porém hoje sabe-se que os PEROXISSOMOS são organelas com enzimas diferentes das Lisossomais.
Os peroxissomos são organelas esféricas e membranosas que possuem diferentes enzimas, sendo a Catalase uma das mais importantes e em maior quantidade nesta organela. Possuem tamanho e sua quantidade nas células eucariontes é variada.
Tem como funções o metabolismo de lipídios, degradação de ácido úrico, a degradação do peróxido de hidrogênio (H2O2) (vulgar água oxigenada) e outras funções nos vegetais como o ciclo do ácido glioxílico e a fotorespiração . O Peróxido de Hidrogênio é uma substância tóxica que precisa ser degradada pois pode oxidar vários compostos como os aminoácidos.
A degradação do Peróxido de Hidrogênio é feita pela enzima Catalase que transforma esse composto (H2O2) em água e oxigênio molecular O2. Através da reação:
                                      2H²O² -> O²  + 2 H²O

A catalase também pode agir como PEROXIDASE, utilizando o peróxido de Hidrogênio para oxidar moléculas pequenas de etanol e metanol.

O metabolismo de Lipídios consiste na degradação dos ácidos graxos através de enzimas que degradam apenas cadeias longas de ácidos graxos. As outras funções são relacionadas com os vegetais.

Postado por Camila G. S. Fonseca e Aline Margraf

fonte: A célula, 2007
Disponivel em acesso em 28/11/2012

7 comentários:

  1. Doença do Peroxissomo

    - Adrenoleucodistrofia
    Também conhecida como ALD, é uma doença genética que afeta o cromossomo X. Os peroxissomos, quando funcionam anormalmente, causam o excesso de ácidos graxos de cadeia muito longa, ou AGCML.
    Esse excesso de AGCML resulta na destruição do revestimento dos axônios em células nervosas (bainha de mielina), trazendo problemas na transmissão de impulsos nervosos.
    Como dito anteriormente, o gene que causa a doença está situado no cromossomo X. Esse gene que faz a codificação de uma enzima chamada "Ligase acil CoA gordurosa". Essa enzima localiza-se na membrana da organela, e é responsável pelo transporte de ácidos graxos para dentro da organela. Já que o gene anormal causa mutações nessa enzima, os AGCML não são capazes de entrar na organela e se acumulam no citosol.
    Estudos comprovam que 1 em dez mil pessoas possui ADL. As chances do filho herdar a doença dos genitores é, em média, de 50%.
    Ainda não há cura para a ADL. Mas há um certo tipo de tratamento. Alimentos que possuem bastante AGCML, como queijo e carnes vermelhas, são estritamente proibidos.

    - Síndrome de Zellwegger
    A síndrome de Zellwegger é uma doença raríssima, onde o individuo nasce com falta de peroxissomos, ou sem nenhum nas formações celulares do cérebro, rins e fígado. Essas células não conseguem fazer a oxidação de ácidos gordos (que acreditamos que seja o mesmo que ácidos graxos) de cadeia longa. Geralmente, a doença é fatal.
    Alguns dos sintomas são: visão danificada, ossos da face e do crânio dismórficos, tônus muscular mais baixo do que o normal, fígado maior do que o normal e dificuldades na hora da deglutição de alimentos.

    POSTADO POR: Aline Margraf
    FONTE: http://primeirobgastaovidigal.blogspot.com.br/2009/09/doencas-relacionadas-ao-peroxissomo.html

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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  3. Peroxissomos – Cooperações:
    • Colaboram com a mitocondria: Beta-oxidação de ácidos graxos nas células animais e degradação de H2O2.
    • Colaboram com o cloroplasto: fotorrespiração (e ciclo do glioxilato).
    • Colaboram com o REL: processos de detoxificação.

    Por: PRISCILA VEIGA.

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  4. Os peroxissomos são organelas subcelulares com
    ampla distribuição tissular, no interior dos quais ocorrem as
    seguintes reações bioquímicas: síntese de plasmalógenos,
    colesterol e ácidos biliares; transaminação de glioxalato em
    glicina; β-oxidação de ácidos graxos, ácidos dicarboxílicos
    de cadeia longa e cadeia lateral do colesterol; e oxidação do
    ácido pipecólico (CARANKUSHANSKY, 2001).
    As doenças peroxissomais correspondem a
    desordens neurológicas resultantes de defeitos biogênicos
    dos peroxissomos.
    A desordem do cromossomo X corresponde a um
    determinado grupo clínico heterogêneo. Estas doenças,
    segundo a origem biológica e biquímica, são classifi cadas
    pelos defeitos ocorrentes:
    • No número muito reduzido de peroxissomo em todos os
    tipos celulares, causando doenças como a de Refsum infantil,
    adenoleucodistrofi a neonatal, acidemia hiperpipecólica,
    condrodisplasia punctata rizomélica e as síndromes
    cerebroepatorrenal e Zellweger-like;
    • Na defi ciência de múltiplas enzimas peroxissomais;
    • No número variável de peroxissomo no fígado, mas
    normal em fi broblastos e;
    • Na defi ciência de uma única enzima peroxissomal
    a estrutura dos peroxissomos e normal, causando
    adrenoleucodistrofi a ligada ao X (X-ALD), defi ciência
    da acil-CoA oxidase, defi ciência da enzima bifuncional,
    defi ciência da diidroxiacetato fosfato sintetase, doença de
    Refsum adulta, defi ciência de alquilidroxiacetona fosfato
    sintetase, defi ciência da glutaril-CoA oxidase hiperoxalúria
    tipo I, acatalasemia e síndrome pesudo-Zellweger
    (CARANKUSHANSKY, 2001).
    Em alguns casos os pacientes são completamente assintomáticos, podendo existir vários fenótipos em uma
    mesma família (KOIKE et al., 1991; KORENKE et al., 1995;
    MOSER, 1995; WANDERS et al., 1995).

    Disponível em: http://sumarios.org/sites/default/files/pdfs/141-500-1-pb.pdf

    Por: Fernanda Colombo

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  5. A enzima catalase é encontrada em sua maioria em peroxissomos, porém existem estas enzimas também dispersas no citoplasma, que são as que degradam o peróxido oriundo da superóxido dismutase que também é uma enzima do sistema anti-oxidante que apresenta como subprodutos o peróxido de hidrogênio.
    Existem estudos que investigam se o oxigênio molecular produzido na degradação do peróxido de hidrogênio pela catalase são utilizados como aceptores finais de elétrons da cadeia transportadora de elétrons da própria célula, porém vem sendo observado que este oxigênio é transferido para o meio extracelular e utilizado por outra célula que não a que degradou o peróxido.

    Gessica da Costa

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  6. Discorrer a respeito da origem dos peroxissomos nas células eucariontes?

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  7. Biogenese
    Assim como mitocôndrias e cloroplastos, novos peroxissomos surgem a partir do crescimento e da fissão de peroxissomos preexistentes. Da mesma forma que essas organelas, os peroxissomos também realizam reações de oxidação, o que deve ter sido fundamental para a sobrevivência dos eucariontes primitivos e anaeróbios num planeta onde o surgimento de bactérias fotossintéticas fez aumentar muito o teor de oxigênio. Para esses anaeróbios, o oxigênio era extremamente tóxico. O surgimento, talvez a partir da internalização de um procarioto, de uma organela capaz de utilizar o O2 , neutralizando assim seus efeitos, permitiu a sobrevivência desses eucariontes primitivos. O estabelecimento dos peroxissomos como organelas é bem anterior às mitocôndrias, por isso, os peroxissomos já teriam transferido todo o seu DNA para o núcleo. Com o estabelecimento da relação simbiótica que resultou na mitocôndria, os peroxissomos se tornaram, num certo sentido, organelas obsoletas, já que as mitocôndrias utilizam o oxigênio de uma forma muito mais vantajosa para a célula, levando à produção de ATP.

    Camila G. S. Fonseca

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