quinta-feira, 16 de agosto de 2012
Pizza sabor Célula
Galera, achei essa pizza no Facebook da Biologia da Depressão <https://www.facebook.com/biodadepressao>. É um Facebook de humor sobre a Biologia.
E a pizza é só pra ilustrar nossas aulas de BioCel.
Conforme forem reconhecendo cada parte, deixar nos comentários.
Por: Geovanna B. S. Ambrosio.
quinta-feira, 2 de agosto de 2012
Estudo identifica células magnéticas que ajudam na migração animal
Uma equipa liderada
por um investigador da Universidade de Munique publicou recentemente na
revista Proceedings of the National Academy of Sciences os resultados de um projeto de
investigação que levou, pela primeira vez em animais, ao isolamento
bem-sucedido de células magnéticas.
Este tipo de células, que deve as suas
propriedades à presença, no seu interior, de magnetite - o mineral mais
magnético - foi há muito tempo identificado como uma ferramenta provavelmente
muito importante para a orientação de espécies de aves e peixes migradores,
embora nunca se tenha conseguido estudá-las em pormenor.
“Para
estudar as células sensoriais magnéticas, tem que se ser capaz de as “apanhar”,
explica Michael Winklhofer, e foi precisamente um método de o fazer que o
investigador e os colegas desenvolveram, usando uma espécie de truta denominada Oncorhynchus
mykiss.
Para tal os investigadores colocaram,
debaixo do recipiente contendo as células de tecido olfativo, sob a objetiva do
microscópio, uma base com perímetro magnético rotativo, o que provocou a
rotação das células magnéticas, permitindo a sua identificação individual
seguida da sua separação das restantes células do tecido.

Mas, mais importante, foi a descoberta de
que o magnetismo de cada célula magnética é centenas de vezes mais forte do que
se supunha, o que significa que a espécie deve conseguir obter informação
precisa da latitude e longitude a partir da determinação da força do campo
magnético terrestre.
Como estas células
funcionam? Para começar, as células giram conjuntamente com a rotação do campo
magnético. Isto indica que a magnetita está firmemente presa à membrana da
célula, e não flutuando livremente.
E isso resulta no
mecanismo pelo qual a célula pode enviar sinais ao cérebro: quando o campo
muda, a força magnética imprime estresse físico na membrana da célula, fazendo
com que os canais se abram e que os íons venham e vão. Tal mecanismo já foi
demonstrado em outros sistemas, e há evidências de que isso ocorre nestas
células também, diz Kirschvink.
O novo estudo indica
fortemente que os sensores do campo magnéticos foram encontrados, diz Walker.
Provas definitivas virão quando os cientistas demonstrarem que a mudança do
campo magnético faz com que as células se excitem de forma previsível, assim
como as mudanças visuais no ambiente induzem mudanças previsíveis nas células
da retina, por exemplo.
No entanto, ainda não
se sabe se outras espécies migratórias utilizam o mesmo mecanismo para detectar
o campo magnético da Terra. Kirschvink diz poder usar o mesmo método para
testar células de outros animais, e ele espera que a resposta seja sim.
Acessado em : http://naturlink.sapo.pt/Noticias/Noticias/content/Estudo-Isoladas-pela-primeira-vez-celulas-magneticas-de-animais?bl=1
http://www.anda.jor.br/30/07/2012/estudo-identifica-celulas-magneticas-que-ajudam-na-migracao-animal
Postado por : Gislaine.
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