quinta-feira, 31 de maio de 2012

Um pouco sobre Enzimas

                Enzimas

          São substâncias de natureza proteica. Agem como catalisadores, isto é, promovem reações químicas em alta velocidade e em temperaturas baixas. Podemos definir uma enzima, como sendo uma proteína que catalisa e acelera uma reação química.
         A força das enzimas: quando comemos um pedaço de carne, ela é digerida em aproximadamente 2 horas com a ajuda das enzimas do suco gástrico.
         Se tentarmos digerir esse pedaço de carne em laboratório, sem a ajuda das enzimas, precisamos de temperaturas em torno de 100° C e o processo levará cerca de 12 horas.
          As enzimas são específicas para um determinado substrato, isto é, as enzimas que atuam sobre um substrato não tem ação sobre outros substratos diferentes.
Ex: -amilases: são enzimas que degradam apenas amido
- proteases: são enzimas que degradam apenas proteínas
-lipases: são enzimas que degradam apenas lipídios
          Atuação enzimática: a enzima atua sobre o substrato encaixando-se nele como uma chave na fechadura . Uma enzima é específica para um determinado substrato pela forma de sua molécula. Uma vez ocorrido o encaixe, forma-se o complexo enzima substrato, que se assemelha as sistemas chave fechadura.
Esquema: Enzima e substrato --- juntos formam complexo enzima-substrato --- enzimas mais produtos finais. Ex.: amilase = amido.. vão resultar amilase + moléculas de glicose.
         Os lisossomos são organelas citoplasmáticas que acumulam cerca de 40 enzimas hidrolíticas, as quais apresentam uma ampla gama de substratos (tabela 1). A principal função das organelas é a digestão intracelular, onde permite a célula eliminar porções envelhecidas ou danificadas do citoplasma, incluindo organelas e moléculas, e degradar componentes oriundos da endocitose, sejam eles fragmentos da membrana plasmáticas, macromoléculas, partículas, outras células ou microrganismos.


          Em alguns tipos celulares, as enzimas lisossomais são secretadas para realizar a digestão extracelular. Um exemplo é o acrossomo, uma organela relacionada ao lisossomo, dos espermatozóides. Quando o espermatozóide entra em contato com o óvulo, ocorre a chamada reação acrossomal, que se caracteriza pela liberação das enzimas contidas na organela, em especial a hialuronidase, que digere as camadas de material extraceular que envolve o óvulo. Isto permite a fusão das membranas das duas células e a passagem do núcleo do espermatozóide para o citoplasma do óvulo.

Fonte: A célula, 2001, Hernandes F. Carvalho, Shirley M. Recco - Pimentel
Postado por: Anelize Felicio e Jessica Fernandes

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Cientistas conseguem transformar células da pele em tecido cardíaco


Cientistas afirmam ter conseguido transformar, em laboratório, células da própria pele de pacientes em tecido de coração.

Em última análise, eles esperam que células-tronco possam ser utilizados para tratar pacientes com insuficiência cardíaca.
Como as células transplantadas são do paciente, o problema da rejeição de tecidos seria evitado, disseram os cientistas ao European Heart Journal.
Os primeiros testes em animais mostraram-se promissores, mas o tratamento ainda está a anos de ser usado em pessoas.
Especialistas têm usado cada vez mais células-tronco para tratar uma variedade de problemas cardíacos e outras condições como a diabetes, doença de Parkinson ou Mal de Alzheimer.
As células-tronco são importantes porque têm a capacidade de se transformar em diferentes tipos de células, e os cientistas estão trabalhando para levá-las a reparar ou regenerar órgãos danificados ou tecidos.
'Nova e emocionante'
No mais recente estudo, uma equipe de Israel usou células da pele de dois homens com insuficiência cardíaca e as misturou, em laboratório, a um coquetel de genes e produtos químicos.
As células-tronco que eles criaram eram idênticas às células musculares saudáveis do coração. Quando estas células foram transplantadas para um rato, eles começaram a fazer ligações com o tecido do coração no entorno.
O professor pesquisador Lior Gepstein, disse: "O que é novo e instigante nessa pesquisa é que mostramos que é possível retirar células da pele de um paciente idoso com insuficiência cardíaca avançada e chegar a uma amostra de laboratório de células saudáveis e jovens - em estágio equivalente ao das células do coração quando o paciente nasceu".
Os pesquisadores dizem que mais estudos são necessários antes que possam começar os testes em seres humanos.
Dr. Mike Knapton, da Fundação Britânica do Coração, disse: "Esta é uma área muito promissora de estudo. No entanto, ainda temos um caminho a percorrer antes que essas descobertas possam ser aplicadas."

postado por: Geovanna B. S. Ambrosio

Células-tronco caçam e matam vírus da Aids



Uma pesquisa da Universidade da Califórnia, em Los Angeles, mostra que células-tronco podem ser geneticamente modificadas e transformadas em “guerreiras” para caçar e matar o vírus do HIV. Os cientistas responsáveis esperam que a descoberta possa ajudar a erradicar completamente a doença do organismo de pacientes infectados.
Para isso, foi identificada e isolada uma substância em leucócitos que os torna capazes de combater infecções. No entanto, como a quantidade de leucócitos que uma pessoa tem no organismo não é suficiente para acabar com o HIV, pesquisadores clonaram essa substância receptora e a colocaram em células-tronco geneticamente alteradas.
Então essas novas células foram implantadas em ratos de laboratório doentes, permitindo que eles estudassem a reação do tratamento em um organismo vivo. Como esperado, as “guerreiras” identificaram e caçaram, especificamente, as células infectadas com HIV. Quando isso aconteceu, os níveis de leucócitos do rato também aumentaram, deixando seu sistema imunológico mais forte e combatendo a doença com mais eficácia.
De acordo com o responsável pela pesquisa, Scott G Kitchen, esse é o primeiro passo em direção a um tratamento mais intenso, que irá fazer com que células tronco e leucócitos sejam capazes de livrar um organismo infectado do HIV. 

Postado por: Karine Ferraz Sperling

domingo, 20 de maio de 2012

Descoberta pode levar a novas formas de morte celular programada.



Uma pesquisa liderada por especialistas da Universidade do Colorado em Boulder, nos EUA, mostra que uma chave celular até então desconhecida pode fornecer uma nova maneira de provocar a morte celular programada. A descoberta pode ser usada em novos tratamentos contra o câncer.
A morte celular programada, ou apoptose, é um processo de suicídio celular que envolve muitos processos bioquímicos. Entre os seus efeitos, estão a retração das células do corpo, destruição de mitocôndrias e fragmentação cromossômica. É um mecanismo natural do corpo que pode ajudar a prevenir doenças autoimunes e câncer.









Descoberta de "chave celular" no organismo C. elegans pode levar cientistas ao uso de morte celular programada para combater doenças como o câncer. Crédito: University of Colorado at Boulder.








No estudo, os pesquisadores descobriram que uma conhecida molécula chamada caspase –  enzima carrasca da apoptose, devido ao seu papel no corte e destruição de proteínas celulares – tem um efeito completamente diferente em uma enzima particular: a Dicer. A equipe verificou que quando a caspase se cliva nesta enzima, ao invés de cumprir a sua função, faz com que a Dicer quebre cromossomos (pedaços de DNA contendo milhares de genes), matando as células que os abrigam.
A função normal do Dicer é cortar fitas de RNA em pedaços menores que se colam nas moléculas do RNA mensageiro – responsáveis pelo transporte de mensagens genéticas do DNA do núcleo das células para produzir proteínas específicas nos seus citoplasmas – e silenciar sua atividade. Mas, quando a caspase entra em contato com a Dicer, ela retira a sua habilidade de quebrar o RNA e a substitui pela capacidade de cortar e destruir cromossomos carregados pelo DNA.
Os experimentos foram conduzidos com o nemátodo Caenorhabdtitis elegans, um organismo bastante comum utilizado em pesquisas genéticas e biomédicas. Como parte do estudo, a equipe “apagou” o gene que codifica a enzima Dicer neste organismo. A remoção do gene comprometeu o processo de apoptose e bloqueou a fragmentação dos cromossomos.
De acordo com os pesquisadores, muitos genes identificados no C. elegans são importantes para os cinco passos sequenciais da morte programada de células: a especificação das células que devem morrer, ativação do programa de morte celular, início do processo de morte, igestão dos “cadáveres” das células e degradação dos restos celulares.
Já que falhas de apoptose contribuem para o desenvolvimento de tumores, um entendimento mais aprofundando deste processo pode conduzir ao desenvolvimento de agentes terapêuticos mais eficazes. Bastaria transformar uma enzima pró-sobrevivência em uma enzima pró-morte. Por este motivo, os pesquisadores agora investigam se as células humanas possuem a mesma capacidade de transformar as funções da enzima Dicer, como ocorre no C. elegans. Acredita-se que cerca de metade dos genes encontrados no organismo tenha equivalente em humanos.
O C. elegans é um organismo chave para a pesquisa: foi o primeiro organismo cujo genoma foi completamente sequenciado, e sua transparência ao microscópio permite aos cientistas estudarem muitos aspectos da biologia celular e do desenvolvimento, tanto quanto da genética.


Nota: Vale lembrar sobre a última aula do Professor Leonardo, a qual explicou sobre a apoptose e seu processo de autodestruição celular. 

Postado por : Herbert Morais e Rubens Junior.
Fonte da pesquisa:  www.cienciadiaria.com.br

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Conhecendo a célula


Postado por: Bruna P.Schafranski

Suor: uma atividade controlada pela membrana.


Você já parou para pensar o por quê suamos?

Você até poderia responder que é a maneira que o nosso organismo encontra para reduzir o calor corpóreo e nisso você está certo. Mas, você sabe como isso acontece?

Pois bem, a membrana plasmática é fundamental nessa história!

Todos sabemos que uma das características das células vivas é sua capacidade de controlar o que entra e sai do seu interior e isso é feito através da membrana celular, ou seja, é a característica e composição da membrana que permite esse fenômeno.

Quando uma pessoa realiza atividades normais, a membrana não permite que muita água entre ou saia. Porém, quando realizamos exercícios físicos, poros especiais formados por proteínas da membrana celular conhecidas como aquaporinas, abrem-se, assim como outros canais que possibilitam a passagem de íons (como sódio, potássio etc.), que participam na formação do suor.

Com essas aberturas, água e íons atravessam as células até atingir o ducto das glândulas sudoríparas, chegando à superfície da pele, possibilitando assim, a excreção do suor.

As membranas são estruturas dinâmicas que realizam papéis fisiológicos permitindo a interação entre as células e, com moléculas do ambiente, regulando o tráfego iônico e molecular dentro e fora da célula, conhecido como permeabilidade seletiva. Essa permeabilidade é uma importante característica da vida.

As pessoas que vivem em regiões quentes, adquirem um maior número de glândulas sudoríparas do que as que vivem em regiões frias. 







Postado por:
Aline Borato e Caroline Ribas

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Célula


            A célula é a unidade mínima de um organismo, alguns organismos como bactérias e protozoários são constituídos de uma única célula, enquanto os animais e as plantas são constituídos por várias células.

Célula Procariótica


Célula Eucariótica

            A célula foi descoberta por Robert Hooke no ano de 1665 quando ele analisava um pedaço de cortiça, ele descreveu a cortiça como: “ESTES POROS, OU CÉLULAS, NÃO ERAM MUITO FUNDOS, MAS CONSISTIAM DE UM GRANDE NÚMERO DE PEQUENAS CAIXAS, SEPARADAS AO LONGO DO COMPRIMENTO DOS TUBOS POR UMA ESPÉCIE DE DIAFRAGMA”.

Imagem da cortiça publicada por Robert Hooke

Robert Hooke (1635-1703) e seu microscópio

            As células são classificadas através da sua organização estrutural em: eucariontes e procariontes. As células eucarióticas são as células mais complexas em relação às células procarióticas, pois possuem membrana nuclear ou carioteca que tem por função manter o material genético separado do citosol. As células procarióticas são mais simples em relação às células eucarióticas e possui menor tamanho, sua principal característica é a ausência de membrana nuclear ou carioteca.
            As células eucarióticas possuem várias estruturas em seu interior tais como: mitocôndrias, ribossomos, complexo de golgi, lisossomos, retículo endoplasmático rugoso e liso, etc.



Postado por : Alex Canteri

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Dica do Bio Cel News

Antes de sairmos a procura de conteúdos complexos iniciamos um estudo geral, isso acontece em todos os tipos de ciência.
Podemos aproveitar do que a internet tem a nos oferecer, sabendo filtrar as informações válidas para nosso conhecimento.
Navegando nessa ferramenta, indicamos o site Animações em Biologia Celular que vale a pena dar uma olhada para ser aproveitada nesse processo de estudo.
Contém os mais básicos assuntos, desde membrana até ciclo de Krebs. Todos contextualizados com animações interessantes.


Postado por: Jordana Oliveira

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Algumas Curiosidades sobre o núcleo das células 


Condrócito exibindo núcleo em vermelho
Origem: O núcleo surgiu provavelmente da invaginação (movimento para dentro) da membrana externa da célula. A maior evidência disso é sua constituição lipoproteica (lipídios e proteínas) semelhante a da membrana que envolve a célula e a sua continuidade  com outras organelas membranosas.
  • Células malignas (cancerígenas) apresentam núcleo de tamanho aumentado e geralmente de formato irregular.
  • Hemácias (as células vermelhas) não apresentam núcleo. É uma maneira encontrada de maximizar o transporte de oxigênio para os tecido do corpo.
  • Células anucleadas (p. ex. hemácias), são incapazes de se dividir e produzir células irmãs.
Fonte: Biologia Molecular da Célula – Albert e Jonhson (Artmed, 2004)
 postado por: Gislaine Gogola.